A manhã começa agitada na Riverdale High. A entidade Sisters Quiet Mercy em parceria com a escola, implantaram novas regras, dentre elas proíbe qualquer relação homoafetiva. Pode-se concluir que é uma ação totalmente incoerente, tendo em vista que existem inúmeros alunos da comunidade LGBT.
Logicamente isso não iria sair despercebido.
- Pare de inventar coisas, Cooper. Deus fez o homem e a mulher para se amarem mutuamente. Coisas de gay, bissexual, etc. foram inventadas por adolescentes confusos. Esse povo vai todo pro inferno. O pior de tudo é que ainda não querem levar porrada... Onde já se viu isso?
- Então você quer mesmo entrar nesse assunto de Deus, Reggie!? Tudo bem, vamos lá: não sei se seu cérebro é pequeno demais ou isso é algum déficit, mas desde que me entendo por gente fomos ensinados a amar e a respeitar o próximo independe de quem seja, certo? - Olho para suas expressões faciais e os movimentos com as mãos que fazia sempre que perdia a paciência com algo. Se essas pessoas, que não são em hipótese nenhuma confusas, forem pro inferno você vai junto por esse seu ódio.
Boa sorte, nos vemos lá de área VIP, nós por apoiarmos e você por odiar. - Veronica que há pouco não estava lá, completa.
Todos na sala dos estudantes pararam para olhar seus discursos que não acabavam por aí. Só consigo me impressionar com suas palavras, seja de Betty ou de Veronica.
- Você não pode julgar nem por brincadeira quem vai pro inferno ou não. Está louca!
- Ah, e o senhor pode, não é? - Betty debocha e caminha até a saída.
Antes mesmo da loira abrir a porta o impertinente rebate.
- Quem disse que não? Você é inferior a mim, veio de mim e serve a mim.
Por um instante meu cérebro para tentando conseguir digerir aquela cena e saber em qual século Reggie acha que está para chamar uma garota de sua submissa.
Enquanto como chips, observo também com cautela cada movimento dos dois para evitar uma possível desavença. Betty nem sempre se controlava.
Ela volta com os punhos fechados e um sorriso forçado.
- Não vou discutir com você, Reggie. Tu e teus amigos só são machos com a masculinidade deficiente. Posso até ter "vindo de você", porém não dependo de você, aliás eu não preciso pedir para mamãe lavar minhas cuecas, certo. - Dessa vez Betty provoca e sorri de desgosto. - Se não estivéssemos na escola eu te daria um soco que jamais esqueceria, seu sexista desgraçado.
- Uhh, ela está nervosinha. TPM bateu? - Um dos Bulldogs fala.
Betty, em resposta sai e ignora os enfadonhos garotos rindo. Sigo atrás dela para consolação.
- Eles são uns idiotas, não liga.
- Eu sei, você viu a babaquice do Reggie?
- Sim, fiquei me perguntando se ele acha que está nos anos 50.
Rimos da pequena discussão e em seguida Betty para repentinamente, o que me desperta curiosidade já que ainda não falamos sobre ontem.
- Brincadeiras a parte, é angustiante ver que ainda existem pessoas que pensam assim, e não são poucas. Sinto que preciso fazer algo, não imagino o quão horrível deve ser ter que aguentar comentários homofóbicos fora da escola quanto mais dentro.
- Sim, você tem razão. Poderia organizar um tipo de protesto, com certeza ficaria ótimo com a ajuda de Cheryl e Toni. Imagino você falando "A mente de um homem machista está interligada ao medo de sentir que ele possa ser homossexual."
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Tenha calma - Bughead
FanficApós sua escola ser incendiada e perder a maior parte de seus amigos, a jovem e ansiosa Elizabeth se encontra desamparada ao descobrir segredos sobre seu meio que nunca desconfiou. Entretanto, ela conhece Jughead, um garoto meio problemático mas de...