18 - O natal e o beijo sob o visco

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DEREK

Na noite de véspera de natal, estava me preparando para ir até a casa dos meus pais, mas antes, passei na casa do meu amor pra me despedir dele até o dia seguinte, já que dormiria fora de hoje pra amanhã.

— Feliz Natal, meu amor. — eu disse e dei um selinho em Max. Tive que ser rápido e cuidadoso, pois estava com ele na porta de sua casa.

— Feliz Natal pra você e sua família. — Max sorriu e então nos despedimos.

Chegando na casa dos meus pais, senti o cheiro de peru assado logo ao entrar pela porta principal. Fechando a porta, ouço aquela voz aguda da minha irmã.

— Dedê!!! — ela gritou toda sorridente e veio correndo me abraçar forte. 

Eu ri, abaixei e abracei ela de volta. 

— E aí, minha pequena? Como está!?

— Eu tô bem, maninho. E você?

— Tô ótimo. — sorri. 

Minha mãe apareceu com um vestido longo e vermelho. Do seu lado, meu pai, vestindo uma camisa e calça sociais. 

— E aí, filhão. — disse o meu pai. 

— Boa noite, pai. E mãe. — Levantei e caminhei até eles, sorrindo. Dei um beijo na bochecha de cada um. 

— Tá com fome, Derek? — minha mãe perguntou, arrumando minha franja.

— Um pouco. 

— Não se preocupa. Logo a ceia vai estar pronta e a gente come enquanto aproveitamos a véspera de natal. — me falou.

— Será que você não reparou no quanto sua mãe está bonita hoje, Derek? — meu pai perguntou, logo antes de erguer uma sobrancelha pra mim. 

— Claro! — disse e olhei pra ela. — Você está linda, como sempre, mãe. Mas adorei o vestido. Tá toda elegante. — eu ri. 

— Obrigada, meu amor. —   falou e logo depois olhou pro meu pai. — Você também está lindo, Dylan. 

Todos rimos, menos Dorothy, que estava enciumada. 

— E eu!?

Peguei ela no colo e "assoprei" a sua barriga. 

— Você é a princesa mais linda de todo esse mundo. — eu disse e ela riu igual boba.

Meus pais deram um selinho.

— E você é a rainha mais linda do mundo, Natalie. — meu pai disse, admirando a minha mãe. 

A relação entre os dois era tão doce e me fazia lembrar do Max. Fiquei triste por um momento, pois já estava com saudade dele. Depois de bater papo com meus pais na sala, minha mãe foi arrumar a mesa. A sala de jantar estava toda enfeitada com pisca-pisca, e tinha ficado linda. Ajudei a arrumar os pratos e a comida. Antes da gente comer, nós quatro seguramos as mãos dos outros, fazendo uma corrente para uma oração de natal e agradecimento por nossas condições.

Durante a ceia, enquanto eu conversava com a minha família e comia, ficava olhando o meu celular todo o tempo. Deixei ele no meu colo e fiquei esperando meu menino responder as minhas mensagens. Porém, a demora estava difícil de conter. Ele também estava na ceia com a sua família, mas eu queria muito poder conversar com ele. Sentia urgência dele o tempo todo e era algo muito novo pra mim, nunca tinha sentido essa "necessidade" de alguém antes, e então era bem difícil de controlar, mas estava tentando aprender a lidar com isso aos poucos.

Eu escolho ele (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora