CAPÍTULO 6

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2 meses depois

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2 meses depois...

Eu já estava mais que acostumada com o ritmo da cidade e do trabalho. Já havia conhecido Charlie e alguns outros amigos de Steve. Eram todos simpáticos e me receberam muito bem no ciclo de amigos. Thalia finalmente se rendeu a uma noite com Miguel e eu estava muito feliz por ela, ao menos ela iria curtir um pouco de diversão antes de vir para Chicago. O mais interessante era eu estar há um mês sem sexo. Isso não acontecia há muito tempo, a última noite de sexo foi com Steve e desde então eu me contentava com vibradores e pornôs.

Mas não podia negar o inevitável, eu só gozava com intensidade quando imaginava que o vibrador me penetrando freneticamente era o pau do Steve. Eu conseguia me controlar, mas o desejo ainda estava ali, camuflado e escondido. Ele me tratava muito bem no escritório, monitorava se eu estava me alimentando bem e fazia questão de passar um fim de semana comigo assistindo filmes ou me levar para um pub para bebermos um pouco.

Steve era o melhor amigo que eu poderia ter conhecido, era gentil e muito atencioso, tanto que eu não pude negar o seu pedido. Era aniversário de casamento dos pais e eles fariam um jantar na casa dele com comidas típicas do nordeste.

Eu havia trocado de roupa umas trezentas vezes pois não queria parecer piranha nem tampouco uma puritana. As histórias que ele me contava dela me fazia rir, ao que parece Irina era osso duro de roer quando se tratava de namoradas ou amigas de Steve. Por fim eu escolhi uma calça jeans justa  que realçava meus quadris e empinava meu bumbum, uma blusa colada turquesa, jaqueta de couro preta e saltos pretos altíssimos. Usei uma maquiagem leve nos olhos mas coloquei um batom vermelho sangue. Eu me olhava no espelho orgulhosa do resultado, havia repicado as pontas e clareado um pouco mais meus cabelos loiros. Eu mordi o lábio ansiosa quando ouvi a buzina do carro de Steve.

Como sempre ele me esperava com a porta do carro aberta. Eu estaquei quando o vi com uma calça jeans justa, coturnos pretos e uma camisa verde que realçava seus olhos, a jaqueta jeans lhe dava um ar de playboy, senti meu corpo aquecer, vendo-o tão lindo. Ele sorri abertamente pegando na minha mão e me obrigando a dar uma voltinha.

-Ual... Está linda demais.

-Assim me deixa sem graça. –Digo vermelha como um tomate. –Só você mesmo para me fazer ir em um programão família. –Digo entrando no carro.

-Você irá adora-la e eu sei que ela vai te amar também. Gostar de buchada de bode já é meio caminho andado.

Eu rio enquanto me concentro em vê-lo dirigir. Não demorou muito para eu ver os prédios sumirem e darem lugar a casas grandes e com jardins bem cuidados como nos filmes. Era um bairro tradicional de Chicago, sem a agitação costumeira da cidade. Eu me pego imaginando como Steve cresceu no bairro, se fez muitos amigos, se brincava na rua com os outros garotos ou se engraçava com as outras garotas. Por um momento eu senti um aperto, um ciúme estranho.

-Chegamos. –Steve interrompe meus pensamentos.

-Eu estava viajando. –Digo abrindo a porta.

-Você está viajando demais de uns dias para cá, algo está acontecendo?

Recomeçar (LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora