CAPÍTULO 17

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-Parece que estou apoiada em uma pedra

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-Parece que estou apoiada em uma pedra. -Alice Resmunga enquanto eu subo a ladeira da ilha que nesse momento parecia mais longa e mais alta. -Mas eu estava com saudades de ser carregada por você, a última vez que aconteceu a gente fez amor tão gostoso... -Ela divaga e eu sinto meu peito apertar com a lembrança.

-Você está fora de si, garanto que isso vai passar quando tomar um banho.

Eu resmungo vendo o Hostel logo a frente. Alice se cala e logo começa a apertar a minha bunda com suas mãos e acariciar minhas costas.

-Ei! O que está fazendo?! -Eu rosno irritado.

-Pelo menos sua bunda está do mesmo jeito... -Ela fala com a voz grogue. -Ela sempre foi assim, durinha e redondinha, é como apertar um waffle.... -Eu rio sem poder evitar com as palhaçadas da Alice. -Eu vou pro inferno por fornicar com um cara comprometido mas eu não tô nem aí, só quero te sentir de novo.

Eu ainda gargalho colocando Alice no chão, ela resmunga e quase cai, mas eu apoio seu corpo segurando-a pela cintura.

-O chão está rodando Steve, está fundo... Me carrega. -Ela pede manhosa.

-Pare com isso, você não é um bebê. -Digo revirando os olhos.

-Eu era seu bebê, lembra?

Alice se apoia no meu peito e em seguida beija meu queixo. Eu sinto meu corpo formigar, minha pele esquentar, ela era capaz de provocar sensações monumentais em mim com um simples toque e aquilo me deixava muito puto, eu não podia baixar a guarda com ela.

-Você só precisa dormir um pouco. -Eu digo secamente.

-Eu era sua menina. -Ela diz enquanto me encara com seus olhos verdes brilhantes. -Eu amava ser a sua menina, eu fiz merda em fingir que não sentia, mas eu sentia. Você é único.

-Não é hora de discutir o passado, Alice. -Digo lentamente.

-Se não for agora, você irá embora e nunca mais nos veremos, talvez nos veremos nos aniversários do filho da Thalia.

-Silêncio, senão não faremos mais amor. -Digo na tentativa de fazê-la calar.

-Ta bom, boquinha de siri.

Em seguida ela simula com os dedos que está fechando o zíper da sua boca. Eu rio de novo sem poder evitar, ela estava completamente bêbada. Subimos o elevador em silêncio. Alice ainda se apoiava em mim pois mal podia ficar em pé, sentir suas mãos estava sendo uma loucura, ela estava vulnerável, como no dia que eu intervi na boate. Aquilo me trazia lembranças muito dolorosas, sentia-me mal em lembrar dos nossos momentos, eu os evitei por dois anos através de muito sexo livre e em apenas dois dias, todas as emoções conflitantes voltaram com força total. Eu tiro meu cartão que era na verdade uma chave mestra e abro o quarto de Alice, ela para no meio dele e me olha maliciosa enquanto desce o zíper do vestido.

Recomeçar (LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora