Eu acordei com os raios de sol em meu rosto. Eu sentia um cheiro gostoso vindo da cozinha e a cama bagunçada ao meu lado me fez voltar a realidade. Eu transei com Steve Reed...
Um gordinho doce e simpático que me livrou de um babaca bêbado há duas semanas, me salvou de desmaiar no meio da garagem ontem e que eu o ataquei em meu sofá e depois ele contra-atacou em minha cama. Só de lembrar o que ele fez comigo ontem me deixava alerta e muito excitada, Steve me deu um prazer que jamais tive com homens infinitamente mais lindos que ele. Eu realmente detestava o oral, me dava um sentimento de frustração pois nunca chegava ao orgasmo e ontem ele me fez gozar com beijos no eu pescoço. Ele era uma bomba sexual atrás do ursinho Pooh e ninguém se dava conta.
Mas amanheceu e eu precisava colocar os pés no chão. Steve era um chefe meu mesmo que indiretamente, só o conhecia há mais ou menos três semanas e ele já me fez pisar em terrenos desconhecidos. Eu não gostava de ser mimada e paparicada como um bebê. Enquanto muitos amariam ter um dia dos namorados com flores e bombons, eu amava passar com um bom sexo selvagem ou com uma longa sessão de vídeos do Manolo e Bruce Venture e meu fiel vibrador. Um sentimento de pânico me engolfou. Fizemos o melhor sexo que eu tive, depois isso pularia para encontros e logo viriam as cobranças e eu não lidava muito bem com elas, sempre fui livre. E sentir a minha liberdade ameaçada já estava me deixando em pânico.
Decidida em deixar as coisas claras com o Steve, eu visto meu robe rapidamente e saio em disparada do quarto, mas quando vou para a sala eu perco a fala.
Tinha uma mesa farta de café da manhã com pães, queijo, frutas, suco, biscoitos e iogurte. Eu me escoro no batente do pequeno corredor vendo Steve fritar os ovos só de cueca que estava marcando seu bumbum grande e redondo, ele parecia muito relaxado e à vontade. O cabelo dourado brilhava graças aos raios de sol e estavam lindos bagunçados, como um anjo, inalcançável com sua pureza e inocência que poderia ser intoxicada por mim. Ele nota meu olhar em suas costas e então se vira todo contente segurando a frigideira.
-Bom dia menina. Está melhor? –Ele sorri me mostrando as benditas covinhas que eram capazes de me desarmar.
-Bom dia, estou melhor.
Me aproximo na cozinha vendo todas as panelas brilhando e a pia impecável. Ele tinha algum defeito? Ele me dá uma tira de bacon e eu abocanho de uma vez fazendo-o rir.
-Só esse pedaço, se sirva das frutas e do iogurte. –Ele diz sucinto.
-Sim senhor. –Resmungo irônica.
Eu pego um kiwi e dou uma bela mordida ainda observando-o cozinhar, compenetrado, a cueca branca me dava uma bela visão do seu pênis que mesmo descansado fazia um volume enorme. Quem diria que ele teria um volume tão grande? A teoria de que os gordinhos tinham o pênis pequeno, foi por água abaixo. Quantos centímetros tinham ali? 20? 21?
-Tem 23 centímetros. –Eu dou um pulinho assustado e arregalo os olhos.
-Quê? –Digo vermelha como um tomate.
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Recomeçar (LIVRO 2)
Roman d'amour(+18) Contém linguagem imprópria e cenas de sexo. Alice era uma garota machucada pela perda precoce da mãe. Ela se escondia na típica personagem de garota fútil, mimada, mal educada, egoísta e irresponsável. Isso mudou quando Thalia cruzou a sua his...