(+18) Contém linguagem imprópria e cenas de sexo.
Alice era uma garota machucada pela perda precoce da mãe. Ela se escondia na típica personagem de garota fútil, mimada, mal educada, egoísta e irresponsável. Isso mudou quando Thalia cruzou a sua his...
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2 meses depois...
Será que tinha como ficar mais grávida? Enquanto Raví foi um apressadinho, minha menina estava adorando morar em minha barriga. Eu já não sabia mais o que fazer. Comia tudo que via na internet que afirmava que induziria o parto, mas nada adiantava. E se Steve já era protetor quando não estávamos oficialmente namorando, agora que ele havia piorado. Ele pairava em mim como se eu fosse quebrar a qualquer momento, mas eu tinha que admitir que era fofo demais.
Steve e Miguel estavam em uma reunião e Thalia havia saído com Raví para casa da mãe. Ela me chamou para ir com ela mas eu recusei, já que todos os dias eu fazia uma pequena caminhada pelo parque ao lado do nosso prédio. Eu suspiro enquanto visto uma blusa larguinha e coloco a pequena bolsa lateral com água e o celular para ouvir um pouco de música enquanto caminho. Era um lindo fim de tarde, o sol timidamente se despedia e havia muitas pessoas na rua. Eu sorrio para o porteiro enquanto desço a pequena escadaria que dava para a rua.
As pessoas olhavam para mim sorrindo e me parabenizando pela minha barriga e eu retribuía o sorriso radiante. Para mim era gratificante estar esperando minha filha. O quartinho já estava todo pronto e eu já havia comprado muitas roupinhas e ganhado muitas outras. Os pais de Steve e o meu chegariam ao Rio de Janeiro dentro de dois dias para esperar o meu parto. Eu contava os minutos para tê-la em meus braços pela primeira vez... Eu cantarolo a música animada enquanto vejo as pessoas ao meu redor, todas felizes e risonhas curtindo aquele fim de tarde. Mas de repente a música é interrompida e logo é substituído pelo toque do telefone, eu aperto no botão do fone e logo a voz potente do meu namorado invade meus tímpanos.
-Onde você está amor?
-Estou fazendo uma caminhada no parque ao lado do prédio como sempre faço.
-Sozinha? –Ele questiona com a voz um pouco nervosa.
-Amor eu não vou quebrar, é só uma caminhada no parque, o que poderia acontecer de demais?
-Tudo bem, eu tenho uma surpresa para você...
-Ual, agora fiquei curiosa.. –Digo rindo.
-Onde você está?
-Estou aqui perto do parquinho.
-Ok. Já estou correndo para aí, me espere.
-Sim senhor Reed.
-Eu te amo.
-Eu também te amo meu amor. –Digo emocionada.
Como ele pede eu faço, fico encostada no balanço esperando. Em poucos minutos ele aparece com um buquê de rosas e um urso grande com um laço rosa na cabeça. Eu sou um largo sorriso pois era o ursinho que tinha visto no dia anterior e que falei que ficaria perfeito no quarto da Maya. (Ainda estamos na guerra de nomes, por isso não digo na frente dele que ela se chamará Maya). Ele espera o fluxo de carros diminuir enquanto eu cruzo minhas mãos como uma menina apaixonada. Era impressionante como a cada dia eu me sentia mais feliz, mais completa ao lado dele. Que depois de tanta dor estávamos nos dando uma chance de sermos felizes.
