O Talismã

7- Bem na minha frente

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KAHL

Ele sempre mostrando que tem poder sobre todo mundo, acha que pode fazer o que quiser, quando ele me toca sinto muita raiva e acertei um soco nele. Como sempre ele reagiu muito mal, apontou arma para mim.

Finn se mete no meio da gente.

Aaron: sai da frente Finn!.- gritou ele.

Finn: papai não quero sangue no dia do meu aniversário.- falou ele firme e sem medo.

Aaron: me obedece moleque, esse cara vai conhecer quem é Aaron Díaz.

Finn: mata ele amanhã.

O que esse moleque está falando?!, ele me protegia, e ao mesmo tempo me condenava.

Aaron: quando começaste a ter compaixão?.- sai da frente estou mandando.

Finn: eu não sinto compaixão por ninguém, esse é o dia que eu nasci e não vou permitir que sangue seja derramado, mata ele amanhã, compaixão é para os fracos, os débil, gente como nós que nasceu como rei não sente compaixão nem remorso.

Finn falava como um adulto, ele parecia alguém totalmente diferente, quando está comigo mostra um ser totalmente diferente, mas o que estava acontecendo pareceu bem estranho.

Aaron guarda a arma.

Aaron: ok. Kahl amanhã vamos resolver isso. Tirem esse cara da minha fazenda e não quero que ele volte aqui.

Os capataz pegam no Paulo e o levam para fora da fazenda.

Aaron: vamos continuar a festa.- gritou ele.

Eu sai daí e fui para dentro da mansão, estava furioso com aquilo que aconteceu, cada dia me convencia mas que Aaron é um monstro.

- porque fizeste isso?.- disse um senhor entrando.

Eu: o que!! Quem é você?

-Armando Santoro ao seu dispôr.- disse estendendo a mão para mim.

Eu: Kahl Evaristo.- disse apertando a mão dele.

Armando: você é muito corajoso e tolo ao mesmo tempo, nunca ninguém enfrentou o Aaron Díaz acabou vivo para contar a história.

Eu: eu nunca tive medo dele.

Armando: talvez. Mas vejo que tens um aliado bem forte, que te ajuda. Afinal estás aqui na minha frente.

Eu: do que estas a falar? Eu não tenho nenhum aliado.

Armando: tens sim. O pequeno monstro que está sendo criado.

Eu: Finn não é nenhum monstro!

Armando: algo dentro de ti diz o contrário do que acabaste de falar, você sabe muito bem que ele é, porque eu vi a cara que meteste quando o moleque falava com o seu papai parecendo um adulto.

Eu: ele é apenas uma criança e precisa de orientação.

Armando: você não imagina o que aquele moleque pode fazer, um dia iras dar conta disso.- tenho que ir, espero que aproveites a estadia aqui, enquanto estiveres vivo, este é meu cartão, qualquer coisa liga para mim.- disse ele me entregando o cartão, eu recebi, ele vai embora.

Eu sentei pensando em tudo que ele disse, e o comportamento do Finn.

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AARON

Ficamos a comemorar, a festa estava no final todo mundo foi embora e já começaram a arrumar as coisas.

Eu: Paulo você vai me pagar por tudo que disseste.