O Talismã

15- Te amo Khal

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AARON

Fui com eles até a delegacia, depois de umas horas soltam ele, por falta de provas.

Eu: como você está?

Jack: bem senhor.

Eu: vai para fazenda, preciso ter uma conversa com o delegado.

Ele sai e eu vou até a sala do delegado e me sentei.

Eu: tudo isso é por causa do que eu disse?

Vitorino: só estou a fazer meu trabalho.

Eu: ótimo trabalho que estas a fazer, além de dormir com o inimigo.

Vitorino: não me considere teu inimigo.

Eu: acho que você é uma pedra no meu sapato, uma que tenho que tirar do meu caminho.

Vitorino: senhor Díaz, como és perigoso e tão sedutor, isso que eu gosto, que me desafiem.

Eu: o que os teus superior vão pensar quando verem isso.- disse entregando para ele um envelope com as nossas fotos juntos.

Vitorino: estão lindas as fotos, eles não vão pensar nada, minha vida pessoal não tem nada ver com o meu trabalho.

Eu: será! Então não te mandaram para me prender, eu não sou o teu principal suspeito, que cara de pau você tem delegado, estás aqui por outra coisa, e eu sou a distração que tu necessitas para não desconfiarem. Você me usou muito bem. Só quero saber qual é o teu interesse nesse povoado.

Vitorino: estas a falar coisas que não existem e tu também me usaste muito bem.

Eu: és um péssimo mentiroso, mas não te preocupes, eu sempre acabo descobrindo as coisas.

Vitorino: você lavou a cabeça de tudo mundo nesse povoado, é só continuar pressionando o Jack que ele vai falar tudo.

Eu: tenho que ir.- disse levantando.

Vitorino: e um conselho senhor Díaz.- cuidado em quem confias.

Eu: guardarei bem o teu conselho.- disse saindo daí.

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KAHL

Um mês depois eu estava mal, me afundei no trabalho, não pensava direito, minha vida passou a ser algo estranho para mim, passava todo tempo no meu laboratório.

Aaron: o que estas a fazer? Olha para mim.- disse gritando

Eu: estou trabalhando senhor, necessito trabalhar para esquecer o passado.

Aaron: não quero te ver assim.

Eu: o senhor sempre disse que trabalhar faz a gente esquecer tudo.

Aaron: deixa isso aí e vamos tomar um ar.- disse ele pegando minhas coisas e arrumando.

Eu: quero ficar sozinho.

Aaron: não posso fazer isso, estou muito preocupado contigo. Já faz um mês que enterramos a Gabriela e você está cada vez pior.

Eu: porque te interessa tanto o meu estado de animo?!. Se preocupa com a tua fazenda.

Aaron: porque... Porque eu te amo, estou completamente apaixonado por ti.- gritou ele. Eu te amo, e nunca amei ninguém desse jeito.

Eu: Aaron eu...

Aaron: não precisas dizer nada, sei que és hétero, e não tenho chance, entre a gente nunca vai acontecer nada, mas eu te amo muito, e não posso te ver afundando assim. Me corta o coração ver o que estas a tentar fazer com a sua vida. Não quero justificavas que já sei, mas a Gabriela morreu e você está vivo.