O Talismã

16- Tudo ficou no passado

||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
KAHL

Depois da revelação dele eu fiquei pasmado com aquilo que acabei de ouvir, mas o senhor Santoro disse que ele matou seus pais, ele está completamente fora de si e não podia inventar essa história.

Fiquei olhando para ele dormindo, uma coisa mexeu comigo, não sabia o que era, mas senti vontade de cuidar dele, dei um sorriso bobo e sai do seu quarto eram 17 horas, Aaron dormiu até o dia seguinte.

DIA SEGUINTE DE MANHÃ

Eu estava tomando pequeno almoço com o Finn e eram 7 horas.

Ele entra na cozinha.

Bianca: bom dia senhor!

Aaron: minha cabeça dói, bom dia a todos. Finn o que estas a fazer aqui?.- disse gritando

Eu: se acalma um pouco, ele não tem aulas hoje, a professora ligou avisando.

Aaron: quero algo bem forte para tirar essa dor que tenho.

Eu: isso se chama ressaca.  Todos começamos a rir.

Aaron: por favor falem baixo. Bianca chame  o Jack por favor.

Eu: já notaste que todos os dias que tu levantas a primeira pessoa que você chama é o Jack. Estou a ver que a frase  dar a vida por ele era verdade.- disse um pouco com ciúmes e não sabia o que estava acontecendo.

Aaron: o que estas a falar!! Jack deve me dar o relatório da fazenda todos os dias.

Eu: não precisa se justificar.- disse me levantando.- vou no povoado.

Aaron: o que vais fazer lá?

Eu: vou ver a que horas sai o ônibus para Gran Bretanha tenho que escolher uma hora quero chegar mais cedo.

Aaron: você vai viajar?

Eu: sim as minhas férias começaram ontem, já devia ter ido.

Aaron: porque eu não sei disso?!

Eu: porque não leste o contrato que assinaste.

Sai da fazenda até o povoado, escolhi uma hora para o ônibus, ao sair esbarrei numa rapariga.

Eu: desculpa...eu conheço você!

Rosângela: sim nos conhecemos na fazenda do senhor Aaron, desculpa por tudo que te fiz passar.

Eu: a culpa não é tua foi um acidente.

Rosângela: sei o quanto amavas ela.

Eu: queres tomar um sorvete, o dia está quente.

Rosângela: claro vamos lá.

A gente foi  para uma sorveteria e conversávamos muito, ríamos bastante, ela era muito divertida.

Rosângela: você é tão simpático e diferente.

Eu: obrigado, só não me elogie muito, você também é muito linda.

Rosângela: nenhum homem já me tratou desse jeito, todos nesses povoado me julgam pelo que eu sou, senhor Aaron sempre me apoiou mas a sua maneira.

Eu: que vida estas a falar?

Rosângela: eu tenho muito dinheiro, dirijo uma casa, de mulheres de vida, tu sabes prostitutas, me tornei amigo do senhor Aaron e sempre tomamos umas copas.

Eu: ok. Cada um leva a sua vida do jeito que quer não é mesmo.

Rosângela: não me julgue, por favor. Mas tome cuidado tu sabes que o patrão joga às vezes no outro time. E não fique com ciúmes, não temos nada.