17- Um gay na Familia

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KAHL

José: não quero que tu sofras, só quero que sejas feliz.

Eu: eu era feliz quando Gabriela estava viva.

José: também eras feliz quando Uri estava vivo.

Eu: ahhhh!! José não toque nesse nome por favor!

José: podes até mentir aos nossos pais, a todo mundo mais a mim você não engana. Quando descobri a tua relação com o Uri, fiquei revoltado e triste, mas depois eu te vi feliz e aceitei do jeito que você é.

Eu: isso aconteceu quando eu tinha 14 anos José, agora tenho 29 anos e nunca me envolvi com nenhum homem desde então, isso significa que era uma fase da minha vida.

José: até agora. você está começando a se apaixonar pelo teu chefe.

Eu: não estou apaixonado pelo meu chefe.

José: cara a gente está conversando a 3 horas e só falas dele, se isso não é amor ou estar apaixonado podes me dar um tiro.

Eu: eu não gosto dele, é apenas meu chefe.

José: agora vamos ver que desculpas vais dar na mamãe, passaste tanto tempo fugindo ter filhos e casar com Gabriela que eu pensei que ias assumir o que sentes.

Eu: não sinto nada José, não sinto desejo, nem atração por homens, isso ficou no passado que enterrei com a morte do Uri anos atrás. Melhor quando eu tinha 14 anos.

José: sabes que não tinhas como salvar ele não sabes, a leucemia dele já estava em um estado avançado e não podias fazer nada.

Eu: eu sei.- disse deixando cair uma lágrima..- essa página da minha vida eu enterrei quando tinha 14 anos.

José: penso que estas a mentir para ti mesmo, desde que começamos a nossa conversa, não paras de falar no Aaron, e falas de uma maneira que se sente que sentes algo por ele.

Eu: não sinto nada por ele.
Agora vou para casa.

José: nem pensar, fica no quarto de hóspedes que já está preparado para ti, a Erica fez questão de deixar organizado.

Eu: sim.

José: ela sabe que quando a gente senta para conversar, perdemos a hora.

Eu: e como vai a vida política.

José: indo muito bem.

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AARON

o Kahl está viajando e as pedras de metal estranho estão cada vez mais frequentes.

Eu: Jack, preciso que assegures que as cercas do lado norte da fazenda estejam bem posto até  segunda-feira.

Jack: sim senhor.

- posso entrar.?- perguntou Finn

Eu: entra aí.

Finn: olá Jack.

Jack: olá moleque! Criança inteligente.

Finn: já sou maior, daqui a pouco vou ser o dono da fazenda.

Eu: você é dono da fazenda.

Finn: então posso mandar no Jack?

Jack: cresça e apareça moleque.- disse passando a mão na cabeça do Finn desarrumando seus cabelos e ele tira a mão do Jack. Eu fiquei a rir da cena.

Finn: olha o que você fez! Levei uma hora para pentear o cabelo!!!

Eu: que exagero filho. Jack por favor verifique tudo.

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