O Talismã

26- Muito bem meu filho.

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KAHL

Armando: vim ocupar o lugar que é meu.

Eu: o que estas a falar sai dessa fazenda, não tens direito sobre ela.

Armando: ai é que te enganas. Vitorino por favor, podes entregar o documento nesse senhor.

Vitorino me entrega um documento e fui lendo.

Eu: aqui diz que és meio irmão do Aaron, outro filho do seu pai!!

Armando: isso mesmo, significa que a metade dessa fazenda é minha.

Eu: só pode ser uma brincadeira.

Jack: senhor Kahl posso tirar ele daqui?

Vitorino: Kahl, eu mesmo mandei fazer o exames de DNA no pai do Aaron e deu 99,9%.

Eu: isso não quer dizer nada, a mãe do Kahl era a dona da Fazenda.

Armando: mas eles casaram em comunhão de bens e isso significa que a metade me correspondia a meu pai me pertence, ele me reconheceu como filho e a sua esposa também.

Eu: porque só agora, porque tiveste que esperar o desaparecimento do Aaron.

Armando: confesso que não fui muito inteligente, mas não ia me aproximar de um homem tão perigoso que foi capaz de matar seus pais. Ele poderia ter feito o mesmo comigo, todo mundo sabe que Aaron não era uma pessoa de partilhar o que tinha. E o Kahl sabe muito bem disso, a prova foi a tua namorada.

Eu: cala boca seu miserável.- disse furioso e Jack me segura.

Armando: vim tomar posso do que é meu. Este aqui é o meu advogado, ele está a resolver tudo.

Tudo estava acontecendo tão rápido, sai fora junto com o Vitorino.

Eu: como isso é possível.

Vitorino: eu também não acreditei, eu mesmo tive que mandar fazer os exames com o dele, mandei uma equipe de expertos tirar um pedaço do difunto que já estava quase desaparecendo e comprovei tudo.

Eu: temos que achar o Aaron, esse homem vai destruir a fazenda.

Vitorino: estamos buscando ele, a gente sabe como a busca é grande e essas terras estão cheios de rios que se encontram e como choveu, dificulta mais as coisas.

1 MÊS DEPOIS

Não aguentava mais aquele cara, ele mandava em todo mundo como se fossem um escravo. Na fazenda tudo estava saindo do controle, as coisas não estavam mais indo como era antes, as colheitas, as fábricas, tudo estava desabando.

Eu: Armando Santoro estas destruindo toda fazenda.

Armando: eu sei o que estou a fazer.

Eu: parece que não estas! Olha como as coisas estão. As plantações estão morrendo todas, falta de cuidado, os trabalhadores estão insatisfeitos, reduziste 20% do salário, quase todos estão se demitindo.

Armando: vou contratar outros trabalhadores que precisam de dinheiro, e não irei mais necessitar dos transportes de inseticidas, tem muitos mecânicos na área de indústria, a fábrica de vinho tem trabalhadores  que não fazem nada.

Eu: por isso que o Aaron contratou eles, para que a fábrica trabalhasse 24 horas ao dia e assim poderia ter mudanças de trabalhadores de 8 em 8 horas.

Armando: a fábrica vai trabalhar 8 horas, depois tudo vai ser fechado para trabalhar outro dia.

Eu: estas!!