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Matthew
Algum tempo depois que faço o mesmo,dessa vez a quadra está bem mais vazia,a maioria ja foi embora,agora só tem alguns zeladores e o pessoal da cantina fechando as coisas.

-Nervoso?O que ele quis dizer com nervoso?Eu tava tranquilo.-às vezes falava comigo mesmo sozinho,é uma coisa estranha que todo mundo faz.

Saio do ginásio e o vento frio de outono queima a minha pele me fazendo me encolher por inteiro naquela noite.

Uns soluços me fazem parar meu caminho ao carro o que me faz acreditar por um momento que esteja num filme de terror.

Tento procurar de onde vem o soluço mas não acho nada,uns passos pra frente posso ver Parker na grade do estacionamento,sentada e chorando.

Vou até lá em passos rápidos.

-Parker?-perguntava me aproximando da mesma.

Ela levantou o seu rosto fino inchado e seus olhos vermelhos e rastros de lágrimas por toda sua cara.

-O que aconteceu?-me agachava a ela e ela parecia tentar falar mas não conseguia.

-Me leva pra casa,por f-favor...-ela gaguejava ao falar e me abraçava com força.

Aquele abraço por algum motivo me fez esquentar todo o frio que eu estava sentindo,ou apenas esqueci por causa do seu cabelo que tem cheiro de menta.

-Vou te levar pra casa,ok?-dizia enquanto a levantava e a colocava no banco passageiro do meu carro.

Entrei no carro dando partida no motor indo pra casa.

-Quer conversar sobre o que aconteceu?-perguntava e ela ficava calada,obviamente não queria.

Seu celular que estava no seu colo começava a vibrar e um nome surgia na tela "Chace Adams" ela desligava sem existe e logo percebi que era algo relacionado a ele.

-Todos sempre falaram que você era muito bonita pra ele.-comentava sobre ela e Chace e ganhava a sua atenção.-Lembro até hoje de como fiquei surpreso de saber que vocês dois começaram, como alguém tão paciente e gentil acabou parando com você?!-perguntava brincando e ela ria,sua voz era fanha devido a sua crise de choro.

Uma longa pausa invadiu o carro e ao parar no sinal da 50th avenue, percebi que Parker tinha caído no sono.

Assim que chegamos em casa parei o carro em frente sua casa.Eu queria acorda-la mas ela estava tão triste e cansada que a pena tomava conta do meu coração.

Sem opções eu envolvi seus braços no meu pescoço a carregando do carro a sua casa.

Abri a porta com meu pé,torcendo para que sua mãe estivesse em um dos seus plantões cansativos para evitar a cena estranha.

Mas era falível.

Sra.Carpenter estava com seus óculos e comendo um balde de pipoca a assistir Masterchef na televisão com seu uniforme de enfermeira,provavelmente acabara de chegar.

Sua atenção volta toda a mim trazendo sua filha em meu colo.

Seus olhos se formam em um ponto de interrogação imenso.

-Oi Sra.Carpenter.-murmurava para que Parker não acordasse,acompanhado de um sorriso torto é claro.

Subi as escadas da sua casa na qual fazíamos os churrascos nos finais de semana

Abri a porta de seu quarto que me fazia sentir diferente já sempre via da mesma visão, a janela.

A deitei na cama do quarto escuro e a cobri com o edredom dobrado no canto da cama.

Estava caminhando pra fora do quarto quando voltei e dei um beijo longo na sua testa.

O que eu achei muito estranho de minha parte mas tentei ignorar descendo as escadas,pronto a dar satisfação a Sra.Carpenter.

-Hey.-descia as escadas e ficava ao lado da Sra.Carpenter no sofá.-Bem...eu não sei muito bem o que aconteceu,Helen.Tava saindo do vestiário tarde e vi ela chorando no garagem,ela não quis me contar o que aconteceu mas eu acho que ela brigou com o Chace já que ela recusou umas 5 ligações dele no caminho de volta,ela dormiu e eu não tive coragem de acordar ela,me desculpa Sra.Carpen...

-Desculpa pelo o que,Matthew?-ela dizia rindo das minhas desculpas.-Eu que tenho que agradecer,obrigada,Matt...é um bom garoto.-ela sorria fraco.

-Bem...acho melhor ir pra casa,Sra.Carpenter.-me direcionava a porta.

-Matt.-chamava ela.-Podia substituir o Chace.-ela piscava e acompanhava com uma risada.

How NOT TO fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora