Karamel - Every Little Thing

She

POV Mon-El

1 ano já se passou desde que eu e Kara fizemos o nosso acordo. Eu estou preparando tudo para finalmente pedi-lá formalmente em casamento. Ela não sabe de nada. As vezes acho que ela pensa que nem vou mais fazer isso -também, eu deixei passar um ano para finalmente pedi-lá em casamento- mas eu e a Alex já armamos tudo.
Vamos fazer um jantar simples mais com todas as comidas que a Kara gosta. Alex me disse que cuidaria de Kara enquanto eu preparasse as coisas e falta menos de dois dias  para isso acontecer.
Eu fico a me questionar o porque estou fazendo tudo isso com tanto entusiasmo sendo que nem a amo e de novo ela é só um acordo pra mim. Mas não consigo tirá-la de minha cabeça e ela é tão sei lá, me tira do sério e me deixa doido.

CatCo tava uma bagunça que só, a Eve esqueceu meu café e eu a achei em uma das salas dando mole pro meu segurança. Eu mereço.
Kara tava soltando fumaça, ela estava super focada no trabalho e me deixou de lado. Sei lá ela anda meio distante. Parece que tem medo de mim. Acho que é pelo lance da paixão mas eu não queria isso dessa forma.

-Kara posso entrar? -digo batendo na porta de sua sala.

-Ah entra! -ela me ignora e assim que eu entro fecho a porta e a tranco.

-Eaí? Uma rapidinha cairia bem agora, ainda mais que eu tô precisando dar uma aliviada. -eu sento em sua mesa.

-Eu tô atolada no trabalho. E se vc quer se aliviar então vai procurar alguém que não tenha o que fazer, tá bom? -ela fala grossamente sem desgrudar os olhos do computador.

-Vai com calma na dose aí, estressadinha! Não esqueça sou seu chefe e você tem que me obedecer. -Giro a cadeira dela para ela desfixissar os olhos daquele computador.

-Eu disse no acordo que você jamais mandaria em mim, agora me deixa trabalhar. -ela tenta me afastar mais sem sucesso.

-No termo tá só quando nos casarmos, enquanto isso, eu sou seu chefe e você ainda me obedece.

-Olha aqui! -ela fala se levantando e fazendo seu corpo estar perto o suficiente do meu. -Não é porque temos um acordo que você pode abusar dessa forma de mim. Você precisa entender que eu não sou obrigada a ficar te dando quando você quer, existe pessoas pra fazer isso mas esse não é meu ramo. Então faz favor e dá um fora e me deixa trabalhar. -ela fala apontando o dedo em minha cara e com um olhar de furiosa.

-Você pode ter muito trabalho, eu não ligo. Mas se você continuar nesse estresse todo, meu amor, assim você não vai encontrar homem que te ature. -passo a mão no botão de sua camisa insinuando a abertura dela.

-Eu já disse que não quero! Você vai mesmo insistir? -ela bate em minha mão

-Você só está se fazendo ou vai me dizer que não quer o quanto eu quero? -sussuro em seu ouvido e percebo seu corpo arrepiar.

-I-isso é jogo s-sujo, sabia? -ela me olha com desejo.

-Não é não! Eu falei que qualquer dia eu ia te comer no seu trabalho. 

-Eu não gosto que se refira com essa palavra, afinal, não sou a comida e muito menos o resto de alguém. 

-Como quiser! Faço tudo pra calar essa boquinha linda que você tem e te amarrar na minha cama.

-Então porque você não deixa isso pra mais tarde? Na sua cama, hoje à noite, você sabe! -ela tenta me convencer só pra voltar pra vida chata que ela tem frequentemente nesse computador.

-Nada disso! -pego em sua cintura. -Quero você aqui e agora! Nem pense em fugir de mim porque isso tá longe de acontecer!! -tiro seu óculos e beijo sua boca com intensidade, sem nenhuma calma, do jeito que a gente gostava.