Kara Danvers é uma jornalista bem sucedida na CatCo Worldwide Media. Fofa, gentil e desastrada conquista todos por sua carisma e essência. Tem um coração enorme. Se achava boba por se apaixonar e se apegar fácil demais, porém são novos tempos e difí...
Era quarta-feira de manhã, e noite passada eu não dormi direito. Kara não dormiu comigo, nem veio pra casa. Acho que ela ficou magoada pelo fato de eu resolver da noite pro dia ser assistente dela e não avisá-la sobre isso. Eu só queria fazer uma supresa e mais uma vez fiz questão de estragar tudo. As pessoas tem razão quando dizem que eu só sei fazer merda. Eu acho que sou especialista nisso.
Eu não entendo o porquê ela ficou magoada. Mas mesmo assim fico triste por ter se estressado tanto.
Hoje eu vou concertar meus erros.
Como hoje é bem no meio da semana, a CatCo fica um pouquinho mais calma, bem pouco mesmo. Mas fica e por isso os funcionários começam a trabalhar depois do almoço. Então eu tinha a manhã inteira para conversar com Kara sobre isso e tentar entender ela. Porque definitivamnete eu não entendo. Uma hora ela está bem, outra hora tá surtando. Eu juro que não sei que diabos tem naquela mulher.
Visto qualquer roupa mesmo e me direciono para a casa de Kara. Mas antes, como não sou bobo, vou comprar uma das comidas preferidas dela só para agradá-la. É um negocinho chinês, tipo um bolinho que parece pastel. Um bagulho sinistro com nome super estranho. É o tal de Pot-Stickers nunca ouvi fala nessa joça. Mas a Kara gosta então se ela gosta eu gosto também. Por mais que esse negócio seja bem esquisito.
Compro vários desse trem e vou até a casa de Kara.
[...]
Chegando lá, bato na porta trezentas e cinquenta vezes pra ela escutar e abrir logo porque esse negócio que eu comprei pra ela tá me queimando.
Pelo menos ela estava abrindo a porta -penso enquanto eu pego um daqueles negócios estranho que Kara adora com esses palitos doidos que nem sei pra que serve.
-Mon-El. -ela abre a porta com uma carinha de cansada.
-Oi, eu trouxe isso daqui pra você. -digo vendo ela sorrir em seguida.
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-Não precisava! -ela disse me observando guardar de volta o palitinho dentro do pacote.
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