They do not deserve us Lern

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Voltei!!!!!!!!!!!!!!!

Antes de qualquer coisa...

EU AMO VOCÊS!!!!!

E aí? Como vocês estão? Se alimentando corretamente? Bebam muita água para não se desidratarem nesse calor.

Percebi que estão um pouquinho revoltados com a Camila, né? Ela tá agindo muito, muito mal mesmo :( Não criei ela a base de leite ninho pra ela fazer isso com o meu bolinho Lauren :(

Eu vou deixar vocês lerem logo o capítulo porque sei que provavelmente não vão ter paciência para ler isso aqui né?

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Pov Lauren

Boston,MA.
15 de agosto, 2017.

Estacionei meu carro depois de deixar Anne em sua casa e entrei em casa pela porta da garagem já que a chuva, agora realmente forte não me deixava alcançar a porta principal sem ficar ensopada.

- Boa noite Bea. - Comprimentei a senhora gentil que eu conhecia desde o dia em que nasci.

- Lauren! Que bom que chegou querida. - Ela falou veio em minha direção e me apertou em seus braços. Conversei um pouco com ela e recusei quando ela se dispôs a me preparar uma janta.

Subi as escadas em direção ao meu quarto e reparei no grande silêncio que se fazia presente. Chegando perto do meu quarto escutei uma música tocando próximo e me aproximei do quarto de meu irmão. Chamei seu nome e bati três vezes na porta, não obtive resposta e bati novamente. Forcei a maçaneta e a porta estava aberta, a música preencheu meus ouvidos mais nitidamente e eu reconheci de imediato a voz de Lana Del Rei. Olhei em volta procurando por meu irmão e o encontrei sentado no chão, um copo e uma garrafa de Jack Daniels em mãos e trajando somente uma cueca cinza da Versace.

- Nathan. - Me aproximei a passos lentos e ele ergueu seus olhos em minha direção, sorrindo largo ao me ver.

- Lern! Maninha, senta aqui comigo... - Bateu no chão ao seu lado e murmurou grogue, a voz se arrastando nas palavras. - Senta Lernn, por favoorr....

Ele insistiu quando eu permaneci de pé e eu engoli em seco antes de retirar o meu blazer e me sentar ao seu lado. Ele serviu um pouco de seu whisky no copo e o estendeu para mim.

- Beba Lern... beba p-ara esquecermos aquelas in-ingratas! - Ele soluçou em algumas palavras e virou o litro em sua boca. Eu me recostei na parede e fiz o mesmo. Bebemos em silêncio por algum tempo, cada um mergulhado em sua própria confusão.

Eu não podia acreditar em como tudo desmoronou a minha volta. A convivência em casa estava estranha desde que Emma começou a residir ali, meu namoro com Camila parecia escorrer por entre meus dedos e eu não fazia nada por estar intensamente magoada com a forma que a latina simplesmente me jogou para escanteio com a chegada de seu amado ex, o roubo milionário que a empresa estava sofrendo a meses e ninguém parecia perceber.

Estava tudo uma bagunça, e eu não sabia por onde deveria começar a arrumar. Born to die de Lana Del Rei ecoou pelos auto falantes e parecia tão certo naquele momento.

- Eu estive pensaaando e pensaaando e pensaaandoo; porque eu nunca sou o s-uficiente pra fazer elas f-icarem? - A voz arrastada e baixa do meu irmão quebrou o silêncio que se formou entre nós, eu virei a cabeça para o lado o encontrando encarando a grande janela de seu quarto, come se a chuva grossa que caia lá fora fosse a coisa mais interessante do mundo naquele momento. - E não chegueeii a ne-nenhum lugar... então eu reeesolvi beber pra cla- cla... clarear! isso, clarear a minha mente e, olha! funcionou! - Apesar de ser totalmente errado eu queria rir do modo como ele falava.

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