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Tô de volta! Gloria a Deus kkkkkk Aproveitei hoje que o escritório tava mais tranquilo pra escrever pra vocês coisas lindas :)

Eu tentei pesquisar o máximo possível para não passar coisas falsas a vocês, MAS eu não sei se consegui. Então se vocês são mais familiarizados com o mundo da medicina e eu não estou cem por cento certa sobre o que escrevi aqui, por favor, podem avisar. Fanfic também pode ser um potinho de informações ;)

Ademais, desculpem a demora e aproveitem o capítulo.

Músicas;

Andrew Belle - In My Veins

Sleeping At Last - Already Gone

Winter Aid - The Wisp Sings

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Pov Lauren
Boston, MA.
06 de setembro, 2019.

Play (Andrew Belle - In My Veins)

- Eu sou a Dra Clarice Bardot e fui uma das médicas responsáveis pela cirurgia do seu filho, senhor Jauregui. - Ela se apresentou, agora olhando para Francesco.

- Vettori. Eu não sou um Jauregui. - Ele a interrompeu e a médica fez um afirmativo com a cabeça, pedindo desculpas, enquanto eu só queria que ela dissesse logo qual era o estado de meu irmão.

- Bom, me foi repassado que o carro do meu paciente foi o primeiro a ser atingido pelo caminhão, então ele absorveu uma carga muito grande de impacto. Praticamente todo o lado esquerdo de seu corpo foi danificado, além de vários ferimentos um pouco mais superficiais pelo restante do corpo. - Minha garganta secou quando ela murmurou cautelosamente em nossa direção, e eu me escorei contra o corpo de Camila. - Ele teve órgãos como pulmão e diafragma perfurados pelas cinco costelas fraturadas, então precisamos fazer a reconstrução de arcos costáis fraturados, correção de perfuração do diafragma esquerdo e retirada de fragmentos ósseos que estavam alojados no pulmão, além de reconstrução da parede torácica. Ele também fraturou a tíbia e a fíbula e precisamos colocar uma haste de titânio com quatro parafusos para prendê-la ao osso, dois na altura do tornozelo e dois um pouco abaixo do joelho. Tivemos algumas complicações durante a cirurgia e ele sofreu duas paradas cardiorrespiratórias, mas felizmente conseguimos recuperá-lo.

Ela hesitou por um momento, enquanto, com lágrimas embaçando minha visão, eu consegui ver a figura frágil de Sofia caminhando até mim, como se buscasse apoio. Eu não hesitei em abrir os braços e recebê-la, pois sabia que ela partilhava de minha dor. Era seu noivo, o amor de sua vida, a qual ela acabara de saber que quase perdera duas vezes dentro de poucas horas em uma mesa de cirurgia, e que se encontrava completamente machucado. Então ela agarrou com força meu suéter, tentando controlar o choro e não atrapalhar a médica, mas não era como se ela tivesse total controle sobre isso agora, assim como nenhum de nós.

- Há mais coisas Dra.? - Eu forcei as palavras para fora, sentindo como se fossem espinhos arranhando minha garganta, com medo de perguntar e receber uma resposta que eu definitivamente não gostaria de ouvir. Ela me olhou penalizada, mas com as emoções em controle. Como se fizesse isso todos os dias de sua vida; ser a porta voz de notícias ruins para pessoas que não queriam ouvir. E era isso, de fato, o que ela fazia. Mesmo que não houvesse somente respostas negativas para serem proferidas em seu dia a dia.

- Infelizmente essa não é a pior parte senhorita... - Os dedos de Sofia me apertavam enquanto minha respiração travava em minha garganta com suas palavras. Meu peito formigou e eu senti uma sensação ruim subindo por meu estômago.

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