Achievement

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Eu nem me atrevo mais a pedir desculpas aqui, então quem sentiu saudades só deixa um coração e vamo curtir o capítulo.

E gente, comenta ai, tá? Não vai cair o dedo e me deixa feliz :)

Prontas para ver as novas mamães do pedaço?

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Pov Lauren
Boston, Massachusetts
03 de dezembro, 2022.

Já parou para pensar no quanto suas escolhas são importantes?  O quanto elas estão presentes a cada um de nossos passos?

Você escolhe a hora que o despertador vai tocar, o que vestir ao acordar, o que irá tomar no café da manhã, o trajeto que fará para chegar ao seu destino, seja o trabalho, faculdade ou escola. Escolhe as pessoas com a qual quer ter uma amizade e as que não quer ter por perto.

Você tem o poder para escolher seguir em frente após uma decepção, ou pode escolher perdoar. Eu perdoei. E hoje, posso dizer que me sinto totalmente realizada com todas as decisões que tomei para chegar aqui, porque erradas ou não, foram elas que me deixaram como me sentia agora.

Aquecida. De uma maneira que eu nunca achei possível antes.

Cheia com um sentimento tão profundo que se infiltrava em cada uma das dez trilhões de células que compunham meu corpo, fazendo meu coração acelerar e meus olhos lacrimejarem.

Amor de mãe, era o que me deixava assim.

Em cada segundo de todas as doze horas em que Camila ficou em trabalho de parto, eu me sentia mais e mais ansiosa. Fiquei ao seu lado durante todo o tempo, participando de alguns dos exercícios que passaram para aumentar sua dilatação.

- Só mais um pouco de força Camila. - Instruiu e minha esposa respirou profundamente. Dividíamos a nossa hidromassagem, suas costas se recostavam contra meu corpo enquanto ela respirava profundamente.

- Lo. - Choramingou, sua foz trêmula e seu olhar procurando o meu ao se recostar em meu ombro.

- Estou aqui com você, amor. - Procurei por sua mão e entrelacei nossos dedos, sentindo seu aperto esmagador ao fazer força novamente. Duas, três, quatro vezes antes que o choro característico preenchesse o ambiente.

Meus olhos acompanharam absolutamente vidrados cada movimento do pequenino ser que puxava sua primeira respiração neste mundo, sando embalada pelos braços hábeis de nossa médica.

Era nossa filha. Pequena, indefesa e chorona.

Eu nunca havia visto nada mais perfeito do que ela em toda a minha vida.

Meus olhos estavam marejados e eu conseguia sentir as lágrimas escorrendo por minhas bochechas incontroláveis, um frio louco no estômago e me sentia mole, como se fosse feita de geleia.

Senti o corpo de Camila amolecendo contra mim e com muito esforço desviei meu olhar em sua direção. Minha esposa sorria cansada, os olhos fechados e a bochecha colada em meu pescoço.

- Onde ela está? - Perguntou com a voz cansada, se esforçando para levantar o pescoço e procurar em volta. Eu a detive em meus braços, fazendo uma pequena concha com a mão para passar em seu rosto suado e seu pescoço.

- Estão cuidando dela, querida. Já vão trazê-la para nós.

Eu sussurrei para ela, percorrendo novamente o ambiente a nossa volta e observando enquanto realizavam todos os primeiros procedimentos médicos em nossa filha enquanto tentava distrair Camila, que estava absolutamente inquieta em meus braços.

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