I will not allow

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Hey criaturinhas mais lindas da minha vida, como vocês estão? Prontos para mais um capítulo?

Para o pessoal que vê Game Of Thrones, quem vocês acham que vai sentar no trono de ferro? Vi algumas teorias bem loucas no Twitter, mas naquela série não duvido de nada. E hoje tem mais um EP! Eu sou muito viciada nessa série kkkk

Bom, vou deixar vocês lerem porque sei que estão aqui por isso :)

P.S. Se tiver algum erro, avisem nos comentários pra eu poder consertar.

P.S 2 Amanhã eu juro que respondo os coments do capítulo passado, porque agora estou um caco.

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Pov Lauren
Boston, Massachusetts.
09 de outubro, 2019.

- Esse é o último senhorita. - Eu suspirei com a frase de Amy, me recostando contra o estofado macio de minha cadeira e assentindo.

- Ótimo. Por favor Amy, não me incomode até que ele chegue, estou com um pouco de dor de cabeça. - Ela concordou, recolhendo os documentos sobre a mesa e os guardando em uma pasta de couro. Quando ela estava saindo, eu chamei seu nome e ela se virou em minha direção. - Se informe sobre o nosso novo hotel na Espanha, eu não me lembro quando será a inauguração. - Ela assentiu rápido e se retirou.

Eu suspirei abrindo a primeira gaveta de minha mesa e pegando uma pequena cartela com comprimidos, retirando um e a devolvendo para seu lugar, então me coloquei sobre meus pés e caminhei até o frigobar discreto, alcançando uma garrafa com água e despejando um pouco dentro de um copo.

Já deveria ter me acostumado, visto o tempo em que eu trabalhava em nossa empresa, mas ficar por horas lendo e relendo contratos ainda conseguia me deixar com um latejar irritante na cabeça, por isso sempre deixava uma cartela de comprimidos para a dor que o médico havia me receitado em minha mesa.

Caminhando até ficar de frente para a grande parede de vidro que me dava vista para o lado de fora, eu me peguei rindo ao comparar a mim mesma com meu irmão, e notar o quanto eramos diferentes.

Nathan possuía a alma livre de um grande aventureiro. Não gostava de se sentar em uma cadeira atrás de um computador sofisticado e ficar ali o dia todo, apesar de aceitar fazer isso por nossas mães. Sim, ele só aceitou o cargo porque pensou que nossas mães se magoariam caso ele negasse, mas sua real vontade era ser livre. Conhecer lugares incríveis e fotografá-los.

Desde de criança ele sempre fora inquieto, correndo de um lugar para outro, arrumando briga com os filhos dos vizinhos, quebrando janelas com a bola de futebol e se encrencando por isso.

Sua casa era o mundo. Uma festa a cada dia e uma conquista em cada cidade... apesar de saber que ele não sentia falta das conquistas depois que conheceu Sofia, eu já não poderia falar o mesmo sobre as suas viagens constantes.

Eu não. Apesar das dores de cabeça que a empresa me causava, e eu não falava só literalmente, eu amava isso tudo.

Dar ordens, estar no comando... de alguma forma, eu estava no topo da pirâmide, e isso massageava o ego do meu lado profissional. Eu me sentia importante, e se eu era importante, eu poderia fazer a diferença, por menor que seja. Se eu conseguisse mudar a vida de uma única pessoa no mundo por estar onde estou, então eu estava satisfeita.

- Entre. - Autorizei ao ouvir três batidas contra a porta, mas continuei encarando a cidade a minha frente. O sol já começava a se pôr no horizonte.

- Senhorita... está feito. - A voz do segurança particular preencheu o silêncio em meu escritório e eu suspirei, ouvindo quando, com um suave baque surdo, algo foi depositado em minha mesa.

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