Capítulo 27 ~ O dormitório da Grifinória

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— A nossa próxima aula com ele é amanhã, se formos antes disso e perguntar ele vai desconfiar... Tom fez isso com ele antes. Temos que fingir que envolve alguma coisa da aula. Então vamos ter que esperar — observou Hermione.

— Certo, até lá tentaremos pensar mais, com as informações que temos. Agora vamos comer.

Draco deu um braço em Harry e foi para a mesa da Sonserina.

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Ron e Harry saiam da aula de adivinhação e quando voltaram a encontrar Hermione saíram juntos pelo saguão do castelo, em direção a cabana de Hagrid, para a aula de trato das criaturas mágicas.

Como vinha acontecendo desde o terceiro ano, a aula era mais uma vez com a turma da Sonserina; que o trio achou que seria muito mais suportável agora que Draco tinha parado de perturbar a vida deles.

Mas a verdade é que não foi.

Harry logo percebeu que grande partes deles não estavam mais acompanhando Draco para todo lado, e que namorado parecia até mesmo excluído do grupo.

Draco assistiu a aula toda ao junto com Harry, Ron e Hermione, e por muitos minutos suportaram os comentários ácidos e irritantes que partiam de um restrito grupinho da Sonserina, formado por Gregory Goyle, Emília Bulstrode e Pansy Parkinson.

Ate que Pansy disse:

— Agora tá andando com sangue-ruins, Draco? Espero que esteja fingindo tudo para acabar com o Potter.

— Cala a boca Pansy — repreendeu Draco.

— É melhor você calar, Malfoy — e caminhou ameaçadoramente até Draco, Emília e Goyle seguindo-a.

Harry se pôs a frente de Draco, Ron se aproximando logo atrás.

Hermione ajudava Hagrid a mover uma das caixas de alimentos, mas logo perceberam o movimento.

— Virou putinha do Potter, Draco? — debochou Goyle.

— Não, Goyle — foi Harry quem respondeu tirando sua varinha de dentro das vestes; — Ele virou meu namorado. E se você mexer com ele, vou estuporar essa sua cara gorda antes que você possa pensar de que é feito o pó de chifre de unicórnio.

Goyle, Emília e Pansy se afastaram lentamente. E por vários segundos, Harry jurava ter visto a expressão confusa de Goyle tentando entender quão agressivo tinha sido o comentário dele.

E pelo resto da aula, eles ficaram quietos.

Harry, Ron e Hermione passaram o restante da tarde em sua ultima aula do dia, Draco, em uma aula diferente, marcou de reencontrar o namorado na biblioteca, uma hora antes do toque de recolher.


Eles ficaram lá em uma das mesas, na companhia de uma Hermione avida por terminar suas tarefas, e Ron que cochilou sobre os livros e acabou não fazendo nada. Depois de serem interrompidos pela bibliotecária, os quatro e todos que estavam espalhados pela imensa biblioteca, tiveram que sair.

Quando chegaram no fim de um corredor onde os grifinórios subiriam para sua torre e Draco desceria para a masmorra da Sonserina, Harry pediu para que os amigos fossem indo, para ele poder conversar com Draco.

— Você leu a carta que sua mãe lhe mandou? — quis saber Harry, quando Ron e Hermione saíram.

— Ainda não, mais tarde eu leio; não deve ser nada importante... Mas deixa isso pra lá. A gente tem só alguns minutos, não vamos desperdiça-los falando sobre minha mãe e cartas.

Harry Potter e o beijo das sombras | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora