Capítulo 18 ~ O ladrão de almas

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— Venham, eu tenho uma ideia — disse Harry, que saiu correndo logo em seguida, os amigos e o namorado logo atrás.

Harry os levou de volta ao pátio externo; os dementadores já tinha em sua maioria ido embora, e os professores já estavam saindo para averiguar o grito.

— Diretora — chamou Harry. — Diretora!

— Agora não Potter, tem muita coisa acontecendo.

Minerva se apressou para dentro dá escola.

— É um dragão, professora. Ele está guardando os fantasmas.

— E como você sabe disso, senhor Potter? Por acaso é você o ladrão de almas? — A diretora continuou a andar enquanto falava.

— Lógica — quem respondeu foi Hermione. — Fogo de dragão é uma das pouquíssimas coisas que podem ferir fantasmas. Por isso que eles não fugiam.

— Então precisamos comunicar os especialistas na Romênia, eles precisam vir aqui dar...

— Não da tempo, professora. — Continuou Mione. — E a senhora sabe que feitiços não conseguem transpassar o couro de dragão. Então somente uma coisa poderia nos salvar agora.

— O domador — concluiu a diretora, tão inteligente quanto a aluna. — Mas como exatamente saberemos quem é o dono do dragão, senhorita Granger?

O som estava cada vez mais perto, o que indicava que estavam perto do dragão.

— É simples: nós sabemos que colocaram veritasserum na nossa bebida, no dia em que perguntou ao salão. Quando eu avisei Ron e Harry eles já tinham bebido, o que causou uma leve confusão, e se eu tivesse bebido com certeza teria dito coisas que só pioraria a situação, mas isso não vem ao caso. O que acontece é que ninguém respondeu sua pergunta, professora. O que significa que foi algum dos professores, já que eles não tomaram a porção.

— Mas quem disse que eles não tomaram, Granger?

— Eu presumi que...

— A senhorita não achou que teríamos tão pouca honra a ponto de submeter nossos alunos a uma poção tão invasiva sem nos prontificar a tomar também, não é? Todos os professores tomaram a poção, Granger, inclusive eu.

— Então quem pode ter sido? Certeza que não faltava nenhum aluno no grande salão naquela noite?

— Sim, estavam todos... Parem! — avisou a professora, assim que dobrou o corredor e avistou a fera negra e descontrolada, expelindo fogo para todos os lados.

— Espera um pouco — começou Draco, — gente vocês não notaram? Ele olhou para cada um ali, mas todos pareciam confusos. — Só consigo enxergar um motivo para ninguém ter respondido à pergunta, e Hermione acabou de falar.

— Qual motivo, Malfoy?

— A pessoa não bebeu da poção.

— Mas todos beberam... — começou Ron.

— Não se atreva, Draco — disse Hermione, logo entendendo o que estava acontecendo. — Você sabe que...

— Nem todos, Weasley. Ela não tomou — ele apontou para Hermione.

— Eu não seria capaz de colocar meus amigos e a escola toda em perigo...

— Bem, há um jeito de saber — foi Minerva quem falou dessa vez. — Mande o dragão parar, Granger.

— O quê? Professora a senhora não acha que eu...

— No momento eu preciso duvidar de todos, Hermione. Agora mande o dragão parar!

Hermione engoliu em seco. Ela sabia que não tinha sido ela, ela não fez nada disso! Então porque estava tão apreensiva?

— Qui-quie.. — sua voz soava trêmula. — Quieto!

E o dragão obedeceu.

Harry Potter e o beijo das sombras | DRARRYOnde histórias criam vida. Descubra agora