Vocês me deixam ansiosas demais e fui obrigada a postar mais cedo.
...Seu olhar se encontra o meu e sinto um calafrio por todo o meu corpo. Peter está fora de si e ele me olha como se fosse me matar.
Ele se aproxima devagar e fica de pé na minha frente.
Pego em seus braços e tento acalmá-lo.
- Peter! Peter! Sou eu...
Ele respira fundo se segurando em mim como se tivesse acabado de sair de um afogamento.
Eu o afasto e vejo seus olhos verdes novamente.
Percebendo que me assustou, ele me segura por um momento.
- Você não está pronta para ouvir nossa história! Saia daqui!
Eu me viro, em pânico. As vozez, as vozes, de novo não...
- Vamos sair daqui! Rápido, Peter.
Ele acena com a cabeça, pega minha mão e me guia.
Eu sinto uma espécie de força me puxando para a casa.
Peter olha para mim e arregala os olhos.
- Vamos, Laura!
- Eu não consigo!
Peter me olha sem entender e tenta puxar meu braço. Solto um grito quando sinto uma dor. Ele solta meu braço assustado.
Ele me pega no colo e sai em questão de segundos da casa.
Com delicadeza ele me coloca novamente no chão quando chegamos na rua. Começamos a caminhar e nos afastar da casa.
Depois de um tempo, o Peter para e coloca as mãos em meus ombros.
- Que merda aconteceu lá?
Peter raramente se irrita e eu fico calada.
- Me fala!
Ele exige e eu decido contar uma meia verdade para ele.
- Eu me senti atraída pela casa, ela parecia muito com a sua. Quando me aproximei comecei a ouvir ruídos. Então eu entrei e comecei a me sentir estranha, desculpe...
- Você ficou doida?! Eu disse pra você ter cuidado! O que você tem na cabeça de entrar em uma casa assombrada?
- Não foi culpa minha...
Abraço meu próprio corpo. Me sinto estupidamente frágil agora. Ele nunca alterou o tom de voz comigo.
Começo a andar novamente querendo chegar na mansão logo. Ele me chama e ignoro.
- Calma Laura. Olha, me desculpe, é que...eu poderia te morder! Eu estava fora de mim e a última coisa que eu quero é te machucar.
Aceno com a cabeça.
- Vem, senta nesse banco comigo, eu vou esquentar você.
Como ele já está sentado e com a mão estendida para mim, eu sento ao seu lado.
- Relaxa, por favor.
Depois de esfregar as mãos juntos, ele coloca meu cabelo para o lado e começa a massagear meu pescoço.
Eu aprecio seu gesto. Mesmo que suas mãos se esfriam rapidamente, ele está se esforçando para me ver bem.
Seus polegares insistem na base do meu pescoço e tentam aliviar a tensão.
- Você não está relaxando, quero que você se aqueça.
Claro que não estou relaxada! Toda vez que fico perto do Peter eu fico nervosa.
- Eu não entendo o que aconteceu naquela casa...
Ele diz depois de alguns minutos de silêncio.
- Você viu alguma coisa?
Eu sei que essa pergunta é perigosa, ele pode perguntar se eu vi.
- Eu não vi nada, mas senti algo... era realmente estranho, era como se uma corrente gelada estivesse passando por mim e eu não consegui controlar nada.
- Seus olhos...você...
Não termino de falar quando sinto ele tenso. Olho para ele e vejo tristeza em seus olhos.
- Isso acontece quando eu sinto emoções fortes demais ou quando eu estou com raiva, características dos vampiros.
Eu não falo nada.
- Mas não se preocupe, eu geralmente consigo me controlar.
- Eu confio em você.
Ele suspira. Com certeza está muito confuso e tentando controlar suas emoções.
Percebo que estou tremendo e exausta.
- Vamos para casa, você não parece bem.
Aceno com a cabeça e ele espera eu levantar.
- Consegue ir andando?
- Sim.
Voltamos para a mansão. Eu espero que ele não conte para o Nicolae.
...
Acordo cedo e levanto. Paro imediatamente de anda quando sinto meu corpo ainda dolorido.
Resolvo ir mais cedo para a universidade. Estamos preparando as coisas para o festival e Sarah precisa muito de mim. E se eu contar das minhas dores para um dos irmãos, além de não me deixarem sair de casa, vão ficar fazendo perguntas.
Desço as escadas procurando meu celular dentro da mochila e trombo em um torso grande, musculoso e gelado.
Drogo!
Ele está em pé na entrada. Assustado ele veste sua blusa da faculdade.
- Coitadinha, para onde você está indo desse jeito?
- Para a faculdade...?
- A essa hora?
- Sim.
- Você não está bem... Eu sinto isso.
- Sente nada. Só quero ir mais cedo para a faculdade.
- Nicolae sabe que você está doente?- olho incrédula para ele.- Você está estranha, está nítido.
Eu preciso ir embora logo. Daqui a pouco o Peter vai descer e Drogo com certeza vai contar para ele. O que eu menos preciso é ficar em casa e ficar remoendo os acontecimentos de ontem.
- Drogo...você nem entende dessas coisas, vampiros nem ficam doentes, certo?
Tento passar por ele mas ele bloqueia meu caminho.
Ai que merda!
Eu tenho que arrumar alguma desculpa.
- Bom, eu não queria falar sobre isso, mas como você não me deixa passar... Eu estou mestruada. Está feliz agora?
O Drogo parece assustado e surpreso, como se eu tivesse acabado de falar uma coisa aterrorizante.
Sem dizer mais nada, ele some do hall de entrada em questão de segundos.
Homens...
No meio do caminho, começou a chover. Cheguei completamente encharcada na universidade.
Agora de fato estou doente!
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Is it love? Peter
VampirESTÁ SENDO REVISADO FANFIC Laura Camile é uma jovem que se muda para Mystery Spell para tentar construir uma nova vida e conhecer pessoas novas. Por pura sorte (ou puro destino), ela vai trabalhar para uma família bem misteriosa, os Bartholy. Ela...