A Pessoa que mais Importava para Sherlock Holmes - parte 2

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Sinopse: Molly Hooper está disposta a fazer de tudo para conquistar Sherlock. Para isso, ela decide se declarar no dia de Natal. O que ela não sabia é que tudo daria errado. Será que não existe esperanças para a bela patologista?

Nota da autora: O legal desse capítulo é que a gente pode passar o que se passava na cabeça da Molly na cena do Natal e também na cena que Sherlock disse que ela importava pra ele. Puro amor, simplesmente. Espero que curtam.  


MUITO ANTES DE SHERLOCK SE JOGAR DO BART'S, MOLLY HOOPER ESTÁ ANIMADA COM O NATAL: É NESSE DIA QUE ELA DECIDE SE DECLARAR PARA SEU AMADO.

Precisa ser perfeito.

Precisa ser perfeito.

Nada pode dar errado. Finalmente, depois de alguns anos de convivência eu decidi me declarar para ele. Sim. Sherlock pediu que eu não falasse mais com o Jim, um sinal claro de ciúme masculino. Isso só me deu forças e recarregou minhas energias para me declarar. Eu estava com muitas esperanças que seria correspondida. Mas tudo deveria ser perfeito. O presente, meu visual, tudo deveria estar nos conformes. Eu iria chamar sua atenção de todas as formas possíveis e inimagináveis.

Meu primeiro desafio: que roupa usar? Não poderia continuar vestindo aqueles trapos que eu uso no cotidiano. Passei em uma loja perto de casa e comprei um vestido preto e sexy, que mostrasse um pouco das minhas curvas e levantasse meus seios. Marquei horário no meu cabeleireiro preferido e aproveitei para comprar um casaco mega caro (metade do meu salário) para chamar mais atenção. Também comprei um presente para Sherlock e um papel lindo para embrulhar junto com um lacinho. Quase esqueci de embrulhar os outros presentes rs, eu estava mesmo ansiosa. Meu plano era perfeito. Nada poderia dar errado:

1 – Eu entraria linda e sexy na Baker Street. Sherlock ficaria impressionado e chocado;

2 – Eu iria fazer piadas e todos começariam a rir;

3 – Depois eu chamaria Sherlock para conversar animadamente e bebendo junto com ele;

4 – Eu daria meu presente e diria que era o que eu desejava no momento;

5 – No presente estaria a assinatura com 3 beijos (xxx) que indicavam romance;

6 – Sherlock ficaria envergonhado mas finalmente admitiria que sentia algo por mim;

7 – Iríamos namorar, nos casaríamos, teríamos filhos.

Esse era meu plano. Eu estava saltitante e com muita esperança que daria tudo certo. Não poderia dar errado. Sai do salão exalando atitude e confiança. Aquele seria meu dia. Cheguei em casa e me olhei no espelho. Não estava satisfeita. Faltava algo, eu tinha que chamar mais atenção, então, eu fiz um coque frontal no meu cabelo e coloquei uns brincos enormes que eu tinha da minha falecida mãe. Sei que poderia parecer que exagerei um pouquinho mas eu tinha que brilhar naquela noite (me arrependi amargamente, pois, eu e a árvore de Natal fazíamos uma bela dupla).

Dentro do táxi eu estava nervosa. Minha respiração acelerada fez com que o próprio motorista perguntasse se eu estava bem. Eu não estava acreditando que finalmente teria coragem de me declarar para o homem que amo desde que era apenas uma jovem estranha na faculdade. O táxi parou e eu hesitei na porta da Baker Street. Entrei confiante e alegre. Nada poderia dar errado.

- Olá pessoal! Estava dizendo na porta que poderia entrar.

Oh meu Deus. Sherlock estava maravilhoso. Usando um terno perfeito para seu corpo perfeito. O cabelo bem arrumado. Eu senti que ouvi o ruído do seu violino quando estava no táxi. Ai senhor, me dê coragem. Fiquei um tempo parada olhando pra ele. Eu queria que ele me notasse. Que olhasse pra mim mas parecia que estava concentrado demais em seu notebook. Droga! Vamos lá Molly, comece arrasando nas piadas pra alegrar o ambiente e chamar atenção dele:

Série Crônicas de Amor de Sherlock Holmes e Molly HooperOnde histórias criam vida. Descubra agora