Sinopse: A última vez que Molly viu Sherlock Holmes foi na universidade, há muitos anos atrás. Desde essa época, ela nunca o esquecera e dentro do seu peito, guardou um amor genuíno. O que Molly não sabia é que esse homem voltaria. E ficaria para sempre em sua vida. Obs: Reviva os pensamentos de Molly na primeira temporada da série.
Nota da autora: Chegamos aonde eu queria: contar a visão de Molly sobre as cenas que vimos na primeira temporada. O que será que Molly pensou ao receber os tocos de Sherlock? Acho que nosso detetive estará um pouco escroto nessa crônica mas tenham paciência, ele vai melhorar. Lembre-se que Sherlock era assim no início da série. A história do presente (namorados em Paris) vai crescendo e tomando forma, um dia, ela vai dominar. Aguardem.
ALGUNS ANOS DEPOIS DO INÍCIO DESSA HISTÓRIA, UM LINDO CASAL NÃO SE FALAVAM HAVIA UMA SEMANA. E ELES ESTAVAM NA CIDADE MAIS ROMÂNTICA DO MUNDO.....
Eu odiava Sherlock Holmes.
Odiava com todas as minhas forças.
Da mesma forma que o amava desesperadamente.
Mesmo ele sendo um tremendo de um patife idiota!
Havia uma semana que eu passara pela situação mais constrangedora da minha vida. Eu e meu suposto namorado havíamos brigado feio dentro de uma ala da emergência em um hospital de Paris. Eu já disse anteriormente que ser namorada de Sherlock era um parto. Sherlock me ignorava muitas das vezes e sempre queria ser superior em qualquer assunto. Eu entendia que seu ego era forte, mas saber que ele me usou em um plano idiota era doloroso demais pra mim. Sherlock simplesmente armou tudo. Eu seria a sua patologista que facilitaria sua vida. Ele poderia examinar corpos quando quisesse, se aproveitando dos meus sentimentos. Isso não era justo. Era patético. Eu não podia perdoar algo assim facilmente.
O problema é que Sherlock além de ter o ego do tamanho da sua cabeça, ele também era orgulhoso. Se passaram sete dias após o barraco ridículo naquele hospital e mesmo assim, não trocamos uma palavra um para o outro. Eu sempre cedia quando brigávamos. Mas dessa vez eu não iria fazer isso, eu estava certa e ele errado, ele deveria pedir perdão. E eu era uma idiota por pensar que algo assim aconteceria.
O cotidiano daqueles dias eram os mesmos: eu acordava e Sherlock já tinha saído. Eu não sabia o que ele fazia em terra estrangeira, mas um de seus dons era linguística e idiomas, com certeza ele saberia se virar no francês. Ouvi os funcionários do hotel comentarem que Sherlock parecia estar investigando alguns casos corriqueiros na cidade. Isso mesmo. Sherlock estava trabalhando em nossa viagem romântica. Tudo para não me encarar.
Após o barraco do hospital, voltamos no táxi em silêncio. Cada um olhando apenas para sua janela do carro. Os dias eram entendiantes pra mim. De vez em quando eu saia e admirava alguns cantos da cidade mas sozinha era muito sem graça. Eu queria namorar imensamente naqueles dias. Esse era o plano, mas a única coisa que eu tinha era a companhia de mim mesma. Assim como eu tive em quase toda a minha juventude.
No sétimo dia em que estávamos na cidade, eu ainda estava me recuperando do acidente e quando voltava das minhas caminhadas matinais, deitava em minha grande cama e pensava na vida. Ou lia um livro e ouvia música. Mas confesso que estava cansada disso tudo. Não era possível que Sherlock não iria pedir desculpas. Mas eu não iria ceder. Não mesmo.
Ergui minha cabeça para o teto do quarto. Estava muito frio lá fora e minha única vontade era ficar embaixo daquelas cobertas macias. Mas eu estava sozinha e isso não era divertido. Não foi assim que eu tinha sonhado. Meu plano era me aproximar mais dele mas parece que isso seria impossível. Será que esse relacionamento tinha futuro?
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Série Crônicas de Amor de Sherlock Holmes e Molly Hooper
FanfictionDo primeiro encontro até o fim da vida, acompanhe a história de amor de Molly Hooper e Sherlock Holmes. Aviso legal Alguns dos personagens encontrados nesta história e/ou universo não me pertencem, mas são de propriedade intelectual de seus respecti...