Série Crônicas de Amor de Sherlock Holmes e Molly Hooper

Tentando Seguir em Frente sem Sherlock Holmes

Sinopse: Molly está decidida a esquecer de Sherlock. Ela então, decide seguir em frente com seu noivo, Tom. O que ela não esperava é que a festa de casamento do John abalaria completamente suas convicções e mexeria na sua atual frágil relação.

Nota da autora: Estamos quase lá. Falta pouco para a história do presente tomar conta! Enquanto isso, aproveitem os momentos de Molly e Sherlock na série da BBC! Decidi que Molly terminava com Tom por um motivo bem peculiar....acompanhem! Estou muito feliz da repercussão até aqui! Obrigada pelos comentários!  

ANOS DEPOIS DO INÍCIO DESSA HISTÓRIA, UM CERTO DETETIVE ARROGANTE NÃO AGUENTA A INDIFERENÇA DA SUA EX-NAMORADA....

E sucumbiu.

No momento em que citei essas palavras, ele caiu.

Literalmente.

Sherlock desmaiara em meus braços.

Eu não esperava essa reação. O homem de ferro, orgulhoso e um tremendo gênio, simplesmente caiu. Eu já sabia que isso deveria ser a fraqueza, a falta de comida, o excesso de tabaco. Não sei se foi coincidência ou não, mas no momento em que eu ia colocar um ponto final em nossa história, Sherlock caiu.

Só tenho alguns fragmentos da lembrança de horas atrás. Eu desesperada chamei a Mrs Hudson e liguei para o John. Sherlock era pesado demais e meus braços estavam doendo. Provavelmente ele teve uma queda de pressão ou então, a falta de alimentação ocasionou uma anemia.

John chegou com uma ambulância do Bart's e ele foi levado. John queria me convencer a ir junto mas me recusei. Simplesmente me virei e sai correndo. Ao chegar em casa, Vitor olhou para mim com olhos preocupados e suplicantes. Eu contei tudo o que aconteceu a ele e ele compreendeu muito bem.

Agora são 3h da manhã e não consigo dormir.

Só consigo pensar em como Sherlock pode estar. Se ele está bem, se melhorou. Mas não vou mandar nenhuma mensagem questionando o John sobre isso.

Eu deveria esquecer de Sherlock.

Eu deveria esquecer ele de vez.

Essa droga de discurso mental é muito familiar....

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ANOS ANTES, UMA CERTA PATOLOGISTA ESTÁ MUITO BEM RESOLVIDA NO AMOR....

Eu deveria esquecer ele de vez.

Estava repetindo esse discurso muitas vezes nos últimos dias em minha cabeça.

Eu não poderia estar aqui deitada ao lado de um homem e não conseguindo tirar outro da cabeça. Mas era essa a minha realidade. Cheguei muitas vezes a questionar a minha sanidade. O que eu realmente via em Sherlock? Ele era como um carrapato. Um feitiço. Uma maldição. Ele estava em meu sangue. Quando eu estava com Tom, eu pensava em Sherlock. Muitas das vezes isso ocorria em momentos íntimos. Era errado. Muito errado.

Mas o que eu podia fazer? Parecia que não havia uma saída para mim.

Tom estava tentando ler um livro enquanto Toby (costumeiramente) mordia sua calça. A única coisa que eu ouvia eram seus bufos de irritação. Toby, por algum motivo, não gostava de Tom. Já com Sherlock era diferente. Por incrível que pareça meu gato o amou no primeiro momento que o viu. Ou amou o cabelo enrolado dele que parecia um novelo de lã. Nos últimos tempos, Toby parecia gostar mesmo de Sherlock. Deve ser por isso que gosto de Toby. Ele me lembra a mim mesma. Sherlock não gostava de Toby no início mas no final acabou se apegando. A diferença é que isso não aconteceu comigo.