Capítulo 1x11

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Cena 1

Francisco Humberto (emocionado): Claro! Prometo não esconder mais nada!

Eles se beijam.

Stela: Eu também ocultei algo...

Francisco Humberto: O quê?

Stela (dramática): Na época da faculdade, eu namorei sério... Eu era louca por ele! Saúl Almonte... O apresentei para o meu pai, que não aprovou nossa relação. Ele era apenas um contador em início de carreira e, como já te disse, meu pai sempre quis que eu casasse com algum graaande empresário! Mesmo assim, ele me pediu em casamento... Eu aceitei e... (chorando) me entreguei a ele!

Francisco Humberto: Stela! Eu não me importo com isso...

Stela: É que ele sumiu depois, Francisco! Me abandonou sem dar explicações...!

Francisco Humberto: Canalha! (apaixonado) Vamos esquecer isso tudo! Vamos lutar pela nossa felicidade juntos!

Eles se beijam ardentemente. Félix chega segurando um buquê e vê a cena:

- Maldição... (olhos arregalados, pensando) Dessa vez você venceu, irmãozinho! Certamente, já contou tudo a ela... Mas você vai ser minha, Kaide Stela San Román!

Ele joga as flores em uma lixeira e sai desfilando.

Cena 2

Anoitece. Na mansão San Román, na sala de jantar...

Tadeu (cochichando): Duvido que você não saiba de nada, nana!

Gigliette (disfarçando): De qualquer forma, (arrumando a mesa) daqui a pouco, todos vamos saber o motivo desse jantar...

Ajudando a mãe, Evangelique traz talheres. Sentada, Stela observa:

- Para quantas pessoas?

Evangelique: Seis, né, mamãe?

Gigliette (gaguejando): É-é...

Stela (estranhando): Vem alguém além do Francisco?

Triunfal, Clayton entra na sala de jantar:

- Aliás, me agradeça por permitir a participação dele em um momento tão importante para nós...

Ele a beija no rosto e se senta.

Stela (perplexa): Ele também é importante, papai!

Clayton (fazendo bico): Um fotógrafo?

Tadeu (revirando os olhos): Conhecido internacionalmente e podre de rico...

Clayton: Ah, é o Homem de Ferro então? (canastríssimo) O problema aqui não é ser rico..., é ter sobrenome e um patrimônio sólido para fundir com o meu!

Tadeu: Quase nunca nos reunimos e é sempre mais do mesmo!

Stela (eclipse de expressão): Papai, minha vida afetiva não é um hotel para você querer fundir com alguém!

Nisso, Francisco chega:

- Boa noite!

Stela (disfarçando): Meu amor! Papai..., Francisco Humberto Montiel, meu namorado.

Francisco Humberto: É um prazer, senhor.

Clayton (esnobe): Igualmente... Sente-se. Me fale das suas intenções com minha filha.

Na porta para a cozinha, Evangelique cochicha:

- Entre ter um pai assim ou não ter nenhum, como eu, não sei o que é pior!

A Revanche - Eu Não Mereço Chorar AssimOnde histórias criam vida. Descubra agora