Brincando De Amar

A monstro

Capítulo 14_ Sophia
  
   “Rafael, como sempre, foi violento!”
É oque eu diria agora se fosse verdade, mas novamente ele me surpreende, e com uma delicadeza que eu não sei de onde tirou, me empurra na parede e me preensa contra a mesma.
   Senti sua respiração em meu rosto...selou nossos lábios.
   _ Isso, foi por que você é bonita - falou após encerrar o beijo - esse - falou os selando novamente - foi por que me importo com você - e de novo - esse por que você mexe com meu pscologico inteiro...sente a diferença? - me mantive em silêncio, tentei sair, mas ele me pegou pelo pulso e o preensou também contra a parede, e a outra mão ele colocou sobre seu peito... naquele momento descobri que Rafael tem sim um coração...por que tinha algo acelerando cada vez mais ali -me responda, se não vou beija-la de novo. - falou. O que eu diria? Se eu falasse que sim, que era o caso, ele do jeito que é iria fazer de novo, não respondendo, dava no mesmo...e eu não queria falar nada com ele naquele momento, então eu...fiquei calada. Ele me beijo de novo. Quando me dei conta, ele já havia me beijado mais do que quando tenta me provocar e me irritar.
   °°°•••°°°
   Quando percebi, estava matando Rafael... ESPERA! Não, não é isso, isso é o meu pensamento por muito tempo, mas eu não o estava matando. Estava matando aula com ele. Fingi passar mal e ele disse que iria me levar até em casa, não sei por que fiz isso, mas fiz, e Ester era totalmente contra, mas falei que ela poderia ficar tranquila, eu daria um jeito, em seja lá o que acontecece.
   Ele me levou até o estacionamento, paramos de frente pra uma moto. Olhei pra ele, depois pra moto, olhei pra ele e ele sorriu de olhos fechados...
   _ Tchau. - falei e dei meia volta, ele me segurou pela blusa e riu.
   _ Calma, é só uma moto. - falou e me segurou pela cintura, me levantou pela mesma como se eu pesasse uma grama e me montou na montruosidade denominada moto.
   _ E um monstro! - falou e subiu ligando a monstro!
   _ Se eu morrer eu volto pra puxar teu pé! - falei sem expressão.
   _ Não se preocupe, nada vai lhe acontecer, prometo. - falou e deu partida.
   “ Se eu morrer eu te mato... ”