Capítulo 20_ Sophia
Depois de passar um tempo com Rafael, após as 11:00 horas fui pra casa com minhas coisas. Me arrumei e coloquei o uniforme na bolsa. Chegando no meu trabalho...
- Até que enfim chegou, Soph. - disse meu patrão, Ian.
- Ei Ian, eu só vou me vestir, então vou pra cozinha. - falei.
- Não, hoje você ajuda Daiane a servir. Deixe a cozinha com a Miriam. - disse.
Assenti e fui para o vestuário. Coloquei a mini saia preta o croped rosa e o laço em volta do pescoço que era roxo. A meia preta em um só pé, que ia até a panturrilha esquerda e a sapatilha, uma preta e uma branca. Amarrei meus cabelos em um rabo de cavalo alto e deixei a bolsa na sala de funcionários.
- Eii, garota propaganda, morena! Uma cerveja e duas fatias de torta pra cá. - anotei o pedido de um senhor velho que me chamou e levei pra Miriam.
- Logo trago seu pedido senhor. - falei com um sorriso.
- Obrigada mocinha. - falou.
- Eii garçonete! - chamou um garoto moreno de cabelos pretos e olhos castanho claro.
- Sim. - atendi.
- Um filtro de cerveja e uma torta daquelas da vitrine, inteira. A de limão, boneca. - piscou.
- Aah...certo. - eu estava acostumada com todo tipo de elogio...mas ainda era desconfortável.
- Ooh morena, essa mini saia é abuso! - gritou um garoto que parecia ter minha idade em um canto. Caramba...
- Por favor, respeitem as garotas propaganda. - pediu Ian.
- Oh lá em casa, loirinha! - disse chamando atenção de Daiana.
- É só não dar corda pra eles, Dai. - falei e sorri pra ela.
- Certo. - disse servindo as bebidas de outro grupo.
Busquei o carrinho com o filtro de cerveja do rapaz e deixei em cima da mesa dele é dos amigos.
- Obrigada princesa, tome aqui. - disse me entregando uma nota de vinte.
- Hm... - foi minha melhor resposta. Saí dali e fui atender outras mesas, mas novamente aquele cara me atormenta.
- Soph, eu fui atender aquele ali, mas ele disse " eu quero a garota morena ali! ". - disse Daiana.
- Claro, eu vou lá. - falei e fui até lá.
- Então menina propaganda, eu quero do seu melhor vinho. - disse sorrindo para o grupo de amigos.
- Já chego com seu pedido, senhor. - respondi anotando e me virando, quando sinto alguém segurar meu pulso.
- O que é isso de "senhor", princesa? Pode me chamar de amor. - riu para os amigos.
- Por favor, senhor, respeite as...! - ia avisar Ian quando viu o cara cair no chão com um soco.
- Não fale assim...com minha menina. - falou uma figura loira com o rosto avermelhado a minha frente ...Rafael.
- Rafael...? Oque você? - perguntei.
- Eu tava meio irritado... então chamei Damian pra vir aqui beber um pouco comigo...- disse sorrindo e me olhou de cima a baixo.
- Só que eu não conseguia me controlar vendo os caras dando em cima de você... - riu abafado.
- Entendi. Escuta, depois do trabalho se você quiser, pode me acompanhar até em casa. Mas eu não subo na sua monstro. - avisei, e referindo a moto.
- Minha moto? Eu não tenho mais. Vendi ela. - falou.
- Que? Por que? - perguntei.
- Por que uma gatinha medrosa tem medo de motos. - falou sorrindo.
- Conversamos sobre isso depois agora você vai pra a mesa e se precisar chame por alguém para te atenderem. Fica no balcão com o Dam, vocês serão atendidos pela Yara e o Ian.
- Certo... - ele foi e eu continuei meu trabalho.
O cara que tinha me cantado repetidamente foi em bora com os amigos e as 18:20 eu estava livre. O Bar estava vazio, eu limpei tudo e me despedi do pessoal.
• ° • ° •Na saída, comprimento Damian que foi embora logo depois depois de se despedir de Rafael.
Eu estava agora vestida com roupas normais...uma saia azul escura quase cinza, até a metade da coxa, uma blusa branca de abotoar com manchas até o pulso e uma blusa de frio amarrada na cintura.
Rafael estava corado de tanto beber...e falava umas coisas nada ah ver.
- Anjo, vamos logo. Eu estou com fome...morrendo de fome...e de sono. - falou.
- Você não pode ir para casa sozinho, e eu não vou deixar você dormir na minha, Ester ia dar um treco. Vamos lá pra sua casa, te deixo lá e então venho em bora. - falei mais pra mim do que pra ele. Já que o ser loiro estava quase vendo borboletas de tão bêbado.
- Anjoo...estou com... - reclamava quando eu o puxo pela gola da camisa e selo nossos lábios por segundos ali na calçada mesmo. Suas mãos descem até minha cintura e ele...ele me apertava. Parecia que tava com medo. Medo de eu fugir ou algo assim. Ele começou e me beijar desesperadamente...nunca me beijou assim antes. Nos afastamos por falta de ar.
- Anjo...- sussurrou com a voz rouca enquanto colava nossas testas.
Olhou em meus olhos e sorriu, com o brilho prateado nos olhos, eu nunca tinha visto aquele brilho antes. Caramba.
- Você é um idiota. - falei pra mim mesma...ou ao menos tentei.
- Senti sua falta...sinto sua falta cada segundo que estamos afastados...queria estar com você sempre. - disse.
“ Não se iluda, Soph, ele está bêbado...”
Como se lesse meus pensamentos, Rafael ri por um segundo, aquele riso abafado e sem graça dele.
- E não digo isso só por que estou bêbado, eu te amo, anjo. - falou e sorriu.
- Eu... também te amo demais, Rafael. - disse sorrindo e fiquei na ponta dos pés, selei nossos lábios por poucos segundos.
- Vamos... está muito tarde pra ficar na rua. - falou e olhou em volta, ficou de costas e se abaixou um pouco. - Sobe, vai de cavalinho. - riu.
- Está brincando, neh Rafael? - arrisquei.
- Nã - brincou - sobe. E vai logo por que você é leve, te carrego fácil, fácil. - disse.
- Tah. - Falei e subi em suas costas.
Rafael e eu fomos até o portão de sua casa, e ele fez gracinhas e palhaçadas o caminho todo. Em frente ao portão ele não quis me soltar, e insistiu para que eu entrasse um pouco. Neguei mas até parece que ia adiantar, ele é mais forte que eu e me carregou até pra dentro da casa, só me soltou na sala.
- Eu disse que não queria! - bronqueei.
- Rafa! - disse Liz, que veio correndo e pulou nos braços de Rafael.
- Oi, Elizabeth. Como está, lindinha? - perguntei.
- Muito bem, Vem conhecer o vovô e a vovó! - disse descendo do colo do irmão e me arrastando até um quarto. Tinha um senhor é uma senhora de idade, mas muito bem.
- Eliz... - disse Rafael que chegou e entrou no quarto, permaneci na porta.
- Oi, meu querido. Quem é sua amiga? Venha cá, querida. - chamou a senhora.
- Muito prazer senhora...er... - dei pausa esperando que ela me dissesse seu nome.
- Por favor, só Marta. - disse e sorriu.
- Sim, senhora. - disse e me senti arrepiar.
- E você é? - perguntou o senhor.
- Ah, desculpe. Sou Sophia, Sophia Philip. - falei e vi Rafael vir até mim.
- Isso, ela é minha namorada. - disse e me puxou pela cintura, beijou-me por segundos.
- Co-como?? Você nunca pediu nada...Ah claro...ainda está bêbado...- falei descepcepicionada.
- Não seja por isso. - falou e se ajoelhou.
- Rafael... o que está fazendo? - perguntei desconfiada.
- Vou fazer da garota mais linda do mundo minha namorada. Sophia Philip, você aceita ser minha namorada? - disse e sorriu corando.
- Rafael, eu não posso. Você está bêbado. Isso é só impulso seu...- tentei.
- Soph... - disse com o olhar brilhante...- vó, se amanhã eu não lembrar disso, a senhora pode por favor...me bater com uma panela? - riu.
- Com toda certeza, meu querido. - riu Marta e o senhor ao seu lado.
- Então... Sophia, namora comigo? - pediu novamente.
- Eu... - paralizei - Aceito...?! Sim, aceito. - ri.
- Você acaba de ganhar certificado de que é minha e apenas minha. - riu e me abraçou. Selou nossos lábios.
- Você é um idiota. - falei rindo dele, sorri e o observei selar nossos lábios, aprofundando o beijo, pouco a pouco, de forma apaixonante e carinhosa. Nunca parei pra reparar, me recusava a dizer, mas...Rafael beija bem. E admito, ele foi o único que beijei na minha vida inteira.
- Ecaa! - nós separamos ao ouvir a
Vozinha docemente aguda de Elizabeth, não como a de Anna que era um nojo.
- Isso mesmo, ECA! Nunca vai fazer isso, heim. - diz Rafael.
- Claro que não! Que nojo! - falou rindo e saiu correndo direção a sala e subiu as escadas.
Rafael olhou para mim e sorriu, depois olhou para os avós, que também sorriam.
- Vó, Vô, essa é minha namorada, Sophia Philip. - disse me abraçando pela lateral, na cintura.
- É um prazer te conhecer, Sophia. Ela é muito mais bonita do que a outra loira. - disse Marta.
- Obrigada, Senhora Becker. - sorri.
- Só Marta. - corrigiu-me.
- Bom, pra mim parece uma boa garota, prazer, sou o Avô desse cabeça oca, Edmund Becker. - disse e sorriu.
- É um prazer Senhor Becker.
- Se me dão licença, eu vou lá curtir minha namorada. - disse Rafael, que me pegou pela cintura me jogou sobre os ombros.
- Tudo bem. Depois confirmamos um dia pra você vir aqui e nos conhecemos melhor, Sophia. - disse Senhor Becker, e Marta concordou.
- Rafael! - falei dando socos em suas costas.
- Para com isso, amor . - riu.
- Não! Me coloca no chão! - falei rindo.
Ele me desce em um dos primeiros degraus e me observa. Sorri e me puxa pela gola da roupa, novamente selando nossos lábios.
- Hahahahaha! Você não cansa?! - brinquei.
- De você? Nunca! - disse.
O fiquei encarando e acariciando seu rosto. Esse garoto e estupidamente maravilhoso. Baguncei seus cabelos e ri.
Ele me pega no colo e eu seguro em seu pescoço após soltar um pequeno e abafado grito agudo. Afundo meu rosto em seu pescoço e depois sinto ele me descer. Me colocando sentada em uma mesinha alta. Poha, não consigo descer daqui! Eu tinha que ser tão baixa?!
- Rafael me desce! - falei observando o mesmo trancar a porta.
- Não... - disse rindo e veio até mim.
- Você não vai mudar nunca. Eu espero. - sorri.
- Sabe...eu esperei muito tempo pra admitir a mim mesmo que eu queria você só pra mim, muito tempo com esse desejo guardado no mais interno dos meus pensamentos. Sophia, eu te amo. - falou e me beijou.
As luzes estavam fracas e alaranjadas, isso armou um clima.
O beijo era apaixonado e feroz. Senti suas mãos descendo até minha cintura, ele me puxava mais perto, sem me deixar cair da mesa. Nossos corpos colados, ele apertava minha cintura com delicadeza, levei minhas mãos que estavam apoiadas na mesa até o rosto de Rafael e por incrível que pareça, eu, Sophia Colin, aprofundei mais e mais esse beijo. Toquei seus cabelos e senti a textura de tudo que eu podia alcançar, do abdômen ao rosto, apenas.
Rafael levou uma das mãos a minhas costas me colando mais ao seu corpo, fazendo com que eu ficasse meio inclinada. No "final" disso tudo, percebi que já estava levando isso muito longe, quando cheguei ao ponto de estar desabotoando sua camisa. Eu sempre tive controle sobre mim, mas eu não podia parar...não conseguia. Tanto por sorte quanto por azar, nos separamos,por falta de ar. Ficamos com as testas coladas e percebi que mais seis botões da blusa dele estavam fechados, enquanto a minha estava a minha faltavam quatro.
- Uau... - falei me abanando com as mãos.
- Anjo, não pensei que fosse assim. - riu e abotoou a camisa. Não consegui falar nada, mas senti meu rosto aquecer mais do que já estava quente.
- Eu não posso ficar aqui. Tenho que ir embora, Tetê deve estar esperando. - falei e liguei o celular, 5 mensagens, todas dela.
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ChatVaca do meu coração
- Estou na casa de Jack, não me espere acordada. ( 20:10 )
- Amiga, vou dormir aqui, beleza? Não vê problemas nisso neh? ( 20:59 )
- Soph, eu volto amanhã para o almoço, aí vamos bater um papo. Agora eu vou dar uma saidinha com o Jack.
- Depois te conto tudo.
- E você descansa bem. Boa noite, te amo❤
Beleza meu amore ksksk ❤ -
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- Não é o que parece. - disse Rafael rindo atrás de mim, lendo tudo.
- É... Mas tenho que voltar pra casa. - falei e sorri.
- Não tem nada. Para disso. Olha anjo, eu não vou deixar você voltar pra casa sozinha e não vou te acompanhar por que você não vai deixar. Sei disso. - falou acendendo as luzes normais.
- Mas Rafael! - resmunguei.
- Nada de mas, mocinha. Vai dormir aqui.
- Mas Rafael, eu não tenho roupas. Só íntima, mas não tenho roupas. - falei. Eu sempre trago roupa íntima na bolsa quando vou pro trabalho quando estou mestruada. Por que na boa, eu não corro riscos como esses.
- Ótimo, você dorme com uma roupa minha. - falou e me olhou de cima a baixo, correu no guarda roupa com um salto e pegou uma blusa preta grande com estampa gráfica.
- Vai ficar como um vestido. - falou e riu.
- Certo, eu me rendo. Mas só por que estou com muito sono. - falei e estendi os braços pra ele. - Me desce. - disse abrindo e fechando as mãos. Ele me pega pela cintura e me desce, me aproxima com um puxão ágil e me beija, me levanta e me sento na mesa de novo, não parei o beijo até notar que lá estava eu desabotoando sua camisa novamente, afastei ele, que resistiu um pouco. Ri abafado com um sorriso e olhei em seus olhos.
- Você não cansa? - pergunto.
- Nunca... - falou se aproximando novamente e me beija uma, duas, três, quatro, cinco...
- Rafael! - ri.
- Certo, certo. - riu e me desceu pela cintura, sorrimos encarando um ao outro. Na ponta dos pés eu planejava um selinho, mas logo ele aprofunda, caralho que fogo que esse menino tem no cú! Mas eu perdi o controle de novo, ele leva suas mãos abaixo de minha bunda, nas costas das coxas e me levanta, rodeio seu quadril com minha pernas e seu pescoço com meus braços. Me afastei por segundo e olhei pra ele.
- Rafael! Isso tá errado, preciso tomar banho. - falei e indiquei que me colocasse no chão.
- Eu não tenho mais contole se você beija minha boca. - disse sem graça, aí eu corei feito um camarão. Ri abafado.
- Vou tomar banho, me dê uma toalha. - pedi e fui para o banheiro em seu quarto.
- Tem dentro do armário da pia. - falou.
Entrei no banheiro e fechei a porta, tomei um banho rápido, sequei os cabelos com a toalha e o secador que pedi que ele me entregasse. Me perguntei por que ele tinha um secador, ele como se pudesse ler meus pensamentos disse que era de sua mãe. Vesti minha roupas íntimas e sai enrrolada na toalha e com os cabelos soltos sobre os ombros.
- Rafael, me entrega a blusa. - falei.
- Pode pegar...- disse se virando pra mim e apontando pra mesinha. - Tá me tentando de mais anjo. - falou e sorriu de canto com as covinhas.
- RAFAEL! - repreendi sem graça.
- Oras, o que foi anjo? É culpa sua, você ser tão linda, com esse corpo escultural, esse rosto angelical, esses lábios... vermelhos...? - mas seus lábios são rosados, passou batom é? - riu.
- Não, isso foi culpa sua, senhor sem controle! - joguei na cara.
- Admita, você sabe que eu fiz um ótimo trabalho.
- Blah! - falei indo pegar a blusa, quando eu ia me vestir ele pega a blusa e esconde atrás de si. - Me entrega, Rafa. - pedi tentando pegar a blusa.
- Claro, vem pegar. - falou colocando a blusa acima de mim, pelo fato de eu ser pequena.
- Ridícularidade. Se você não quer me dar a blusa, eu não me visto. - falei desenrolando a toalha. Estava apenas de roupas íntimas. Eu não ia ficar tentando pegar roupa nenhuma.
“ Blah. ”
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Brincando De Amar
RomantizmSophia é Rafael participam de um jogo não tão assumido entre si. Na verdade, essa é a lógica da garota, decidiu que o que os dois tinham era um jogo. Isso mesmo, era. Após a chegada de Alexy, Rafael percebe que pode sim ficar pra trás, e decide acab...