Capítulo 7 - Parte 4

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Tereza se aproximou

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Tereza se aproximou. Segurou o rosto da moça. Era jovem. Sorriu. Costumava ser daquela forma antes de sua transição. Ela pegou um dos bebês. Aquele que chorava mais forte foi o felizardo. A moça, paralisada, não conseguiu segurar o menino. Deixou que fosse. Tereza olhou o bebê e em seguida a moça que rezava.

— Quer ouvir um segredo? Eu era como você... sempre estava clamando a alguém que nunca escutou. Sabe como eu sei disso? Porque um homem com poder é tudo aquilo que se deve abominar e não louvar. — Dizia Tereza enquanto segurava o bebê com todo cuidado possível. Era tão lindo e forte. Tinha um choro poderoso e ela estava feliz por finalmente conhecer seu neto, ela tinha certeza que era de seu filho — Mas... como em toda situação existe algum porém... às vezes o homem com poder só quer e precisa exercer seu cargo... ha, ha, ha! — Ela falava em tom irônico — É mentira... homens foram criados para serem escravizados. Eles não pensam. Agem como animais e ainda por cima se acham no direito de tomarem decisões. Isso vai mudar...

Tereza mostrava tamanha indignação perante o sexo oposto. Uma vontade louca de torturar e matar qualquer homem que lhe surgisse, menos seu netinho, que seria o diferencial. Ela encarava a jovem mãe de leite que amamentava o gêmeo mais feio. A moça estava quase urinando em suas calças e tinha medo de que se ela tentasse algo, a bruxa cruel machucaria os recém-nascidos.

No quarto, Jones criava coragem para se erguer do chão. Sentia seu corpo inteiro doer. Talvez pela tensão adquirida nos últimos cinco minutos. Tomou a espada em mãos e seguiu cambaleando pelo corredor. Via tudo turvo. Não conseguia firmar os pés e quase caiu diversas vezes. Bruxa desgraçada. Havia lhe roubado algo valioso. Havia lhe tomado parte de sua alma. Agora, era sua última chance de continuar com seu filho. Aliás, com os dois filhos... ele temia que agora já fosse tarde demais. Quando chegou ao quarto, abriu a porta e se pôs em posição de luta.

Tereza viu a porta se abrir, sorriu, pegou uma faca, esta estava presa no cinto de couro que fazia cintura em seu vestido. Apontando logo em seguida para a moleira do bebê recém-nascido. Iria perfurar. Ele não iria morrer, ele iria sofrer o restante de sua vida. Jones não iria aguentar e o mataria mais cedo ou mais tarde. Derrotado, ele soltou a espada e caiu de joelhos. Fraco. Imundo de sangue. Lágrimas. Dor no peito. Tereza sorriu.

— Jones, de todos os homens que eu já destruí, você é o mais patético de todos eles. — A bruxa falou entre seus risos diabólicos.

— Não o leve... é a última coisa que eu tenho dela... — Implorou Jones, que começou a chorar mais uma vez.

— Eu nunca disse que o filho seria realmente seu... — Tereza se divertia abertamente com tudo o que estava acontecendo — mas pode ficar com aquele. Vieram dois afinal. — Ela apontou para a criança mais feia.

Ela se jogou pela janela. Jones levantou, tonto, caiu no chão e se arrastou até a janela, entretanto não via mais a bruxa, nem seu búfalo, nem nada. Só via a chuva. Ele finalmente desmaiou pelo cansaço, dor e talvez a tristeza tivesse ajudado bastante. Naquele momento, Nicolau entrou no quarto e parecia sonolento. Ninguém conseguiu chegar ao quarto em tempo, todos haviam dormido.

Aquele era o preço?

E então?! O que estão achando da história até aqui? O que acham que irá acontecer daqui pra frente? Como anda o coração?

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JACK - Livro Um [COMPLETA]Onde histórias criam vida. Descubra agora