O fim da paz

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Eram cercas de cincos horas talvez, e minha mãe já me chamará para o banho. Como toda criança a ignorei algumas vezes mas ela praticamente me pôs a força na banheira. Era um dia quente de verão então ela decidiu lavar meus cabelos, e eu odiava lavar o cabelo. Logo meu pai chega em casa consigo saber só pelo cheiro de pão - até hoje tenho certeza que é o melhor de toda a Panem - e pelas gargalhadas de meu irmão. Logo eles sobem as escadas e me deparo com aquele sorriso, o sorriso da pessoa que mais amo no mundo, meu pai.

Quando terminei o banho, minha mãe praticamente jogou meu irmão,Peeta,na banheira, acho q ele não gostou mas era certinho demais para reclamar com "mamãe". Meu pai logo me enrolou em uma toalha e me ajudou me trocar obviamente escolhemos um vestido laranja - que ainda é minha peça de roupa e minha cor preferida. Meu pai havia feito biscoitos com gostas de chocolates pra mim e de aveia para meu irmão - e minha mãe fica brava quando digo que ele não era normal, que criança de 2 anos prefere biscoito de aveia á chocolate. Meu pai me mostrava o livro que fizera com minha mãe anos antes. Era no inicio um livro sobre plantas para ajudar minha mãe quando estivesse caçando mas se tornou um livro de recordações - hoje está mais pra um álbum de fotos - nele tinha fotos da minha tia Prim, de Rue, Finnick e da tia Annie com o melhor melhor amigo ainda bebê que como meu irmão herdara o nome do pai, Finnick.

Enquanto lia com meu pai, minha mãe e meu irmão brincavam com um trenzinho. Alguém bateu na nossa porta rudimmente. Ao olhar pela janela minha mãe pediu que me escondesse junto a meu irmão. Acabamos parando dentro do armário da cozinha. Peeta ameaçava chorar enquanto ouvia minha mãe e um homem discutindo. O homem deu um tapa no rosto dela e então meu pai foi pra cima dele lembro-me de ver meu pai no chão após ter sido empurrado pelo homem. Naquele momento agi como nenhuma menina de 6 anos agiria, peguei uma facas de uma das gavetas que estavam perto de mim e fui andando bem devagar, quando minha mãe percebeu e tentou me impedir já era tarde. Tinha enfiado a faca na coxa do homem.

Não sei ao certo quantos dias se passaram. Mas depois disso só me lembro de estar na Capital com alguns amigos dos meus pais: tia Johanna que é a minha madrinha, tia Annie e Finnick, aquela mulher de dentes de tubarão que me dá medo até hoje, aquele tiozinho de óculos que é inteligente acho que se chama Beete e o tio Hamitch. Mas então, estamos todos na capital, todos os vitoriosos e seus filhos no caso só eu, Peeta e Finnick. Mas estávamos lá de pé olhando para um homem magro, baixo e de cabelos cinzas mas de barba preta. Ele começou a falar:

- Vitoriosos, como vocês conseguiram arruinar um governo tão organizado quando o do meu pai?

-Você é filho do desgraçado do Snow? - tinha de ser a Jojo

-Sim, Johanna Mason sou o herdeiro legitimo de Panem.- ele respondeu - me chamo: Felicius Snow.

-Não estou interessada em seu nome - disse minha mãe - só quero saber por que pôs minha família em risco.

-Senhorita Eveerden devo lhe informar que ... -começou o novo Snow.

-Senhora Mellark, seja lá qual for seu nome. - corrigiu meu pai.

-Meus parabéns, havia me esquecido do seu casamento.- disse Snow - porém não é disso que vim falar aqui, pois bem, Panem anda péssima por conta dessa revolução.

- Mentira. Nunca houve anos melhores em qualquer sentido: econômico, físico ou social - disse o tio Hamitch.

- Dá pra parar de me interromper?- disse Snow - guardas.

Nesse momento vindo de todas as portas que davam para o auditório onde estávamos havia guardas. Grandes e fortes. Um deles me agarrou e percebi que outros guardas agarraram Peeta e Finnick. O que me agarrou era extremamente forte eu mau me movimentava. Percebi que esse guarda tinha um curativo na perna, então ao olhar para seu rosto vi que era o cara que eu esfaqueei.

O desespero dos meus pais foi o que mais me assustou e acho que a Peeta o mesmo. Mas a cara da mãe do Finnick estava pior, acho que por ter perdido o pai dele tinha medo de perde-lo também.

- Então suas preciosas crianças, não sei se lembram, mas a menos de 10 anos crianças como essa divertiram Panem, dentro dos Jogos Vorazes - começou a falar Snow - Um boa ideia, reinstalar os Jogos Vorazes em meu governo.

-Seu governo? Faça-me rir. - disse Jojo - solte agora Mira, Peeta e Finick.

- Senhorita Mason não percebeu não estou pedindo permissão. Esse posto é meu por direito. Levei 7 anos para conseguir reerguer um exercito e uma multidão ao me favor. - explicou o Snow - e quanto as crianças a solto depois que assinarem um tratado de paz a meu governo.

Sei que todos assinaram por que logo estávamos em casa. Mas casa não era mas o nome de onde vivíamos. Snow nos mudou de distrito, mudou todos os vitoriosos e suas famílias de distritos. Agora vivemos onde antes era o distrito 13, agora é conhecido como distrito vitorioso. Nunca soube o que que aconteceu com os antigos moradores do 13 mas ouvi dizer que alguns deles foram pra capital por que eram necessários, outros que fugiram para outros distritos, alguns viraram Avox e outros morreram.

Com o tempo a população distrito vitorioso ficou maior, cada ano chega mais um morados, graças aos Jogos Vorazes. Meu nome é Mira, nos distritos e em partes da Capital sou conhecida como a princesinha de Panem por causa de ser a primogênita do casal de desafortunados do distrito 12 que ironicamente deram sorte, e na parte legislativa da Capital sou conhecida como ameaça só por que herdei alguns talentos dos meus pais e tios: Convencer a população com o que digo, puxei do meu pai; Falar sem pensar caso esteja zangada, minha mãe diz que foi muito tempo que passei com Johanna; beber álcool e não passar mal, claro que aprendi com Hamitch mas minha mãe nem sonha com isso; da minha mãe herdei o talento com arco e flecha e a falta de medo perante autoridades.

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