Thirty-third

6.4K 593 31
                                    

Stiles P.O.V

Estou na sala de biologia. Alguém entra na sala e eu olho na direção da porta. Não pode ser, não pode. Ele não deveria está aqui.

— Gente, esse é o nosso novo aluno, o nome dele é Matt Daehler. — Disse o professor.

Matt vem em minha direção e se senta ao meu lado.

— Quanto tempo, Stiles. — Falou ele.

— Deveria ter continuado com esse tempo.

— Wow, calma, eu vim em paz. — Ele faz sinal de redenção com as mãos.

— Você pode enganar a qualquer um, menos a mim. — Digo e ele sorrir.

...

Estou na saída da escola, esperando o Derek, quando o Matt para ao meu lado.

— O que você quer? — Perguntei entre dentes.

— Conversar.

— Nós não temos nada para conversar.

— Como não? — Indagou Matt.

— Matt, vai se fuder!

— Está nervoso, Stilinski?

— Não, apenas você que me estressa. — Falo.

— Bom saber disso. — Ele passa o nariz em meu pescoço e eu o empurro.

— Nunca mais faça isso!

— Por que não?

— Me esquece! — Digo e vejo o carro do Derek.

— Eu sei que você não resiste a mim. — Ele dá um beijo no canto da minha boca.

— SE VOCÊ FIZER ISSO DE NOVO, EU TE MATO! — Gritei.

Derek para o carro próximo a nós e eu entro no mesmo. Vejo que o Derek está com raiva.

— Por que não foi para casa sozinho? — Perguntou Derek. 

— O Jeep parou de pegar e eu vim a pé.

— Voltava a pé também.

— Seu cu — digo.

— Quem é aquele garoto?

— Ninguém.

Nós vamos o resto do caminho em silêncio. Quando chegamos em casa, o Derek desce do carro as pressas, eu desço do carro e vou atrás dele.

— Derek! — Eu o chamo.

— Me deixa em paz, Stiles! — Ele se tranca no quarto dele.

— Derek, abre essa porta!

Escuto o barulho de coisas se quebrando e logo após o rugido de Derek. Eu saio de perto do quarto dele e vou para a sala.

...

Derek passou o dia todo me ignorando, o que foi horrível. Mary não está em casa, pois hoje é a folga dela.

— Derek? — O chamo e ele nem se quer tira os olhos da TV. — Eu sei que você está me ouvindo. Estou com fome.

— Pede comida àquele menino.

— Ah, por favor, Derek! Não seja tão ciumento.

— Eu? Ciumento? — Ele rir irônico. — O que faria se visse uma menina quase me beijando?

— Não sei.

— Você ficaria com raiva. — Diz Derek e eu abaixo a cabeça.

— Desculpa — murmuro.

— Vai ser sempre assim? Eu ou você pedindo desculpa? Será que nunca nos daremos bem?

— O que você quer dizer com isso?

— Que talvez seja a hora de desistimos. — Derek fala.

— Derek, não.

— Não dá mais, Stiles.

— Dá, eu sei que dá. — Eu me levanto e vou até ele.

Me sento em seu colo e coloco uma mão em cada lado do rosto dele.

— Eu te amo, Derek, como eu nunca amei ninguém. — Eu dou um selinho nele.

— Eu também te amo.

Nós começamos um beijo lento, como se quiséssemos demonstrar nossos sentimentos através de um beijo.

🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺🐺

O Alfa Lúpus // Sterek Onde histórias criam vida. Descubra agora