Twenty-second

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Derek P.O.V

Dia seguinte...

Estou na cozinha com o Stiles, quando a Mary entra na mesma.

— Você é muito idiota, sabia? — Mary fala comigo.

— Eu sei que você é estranha. — Digo.

— Você é estranho e eu não falo nada.

— Ok, eu estou com fome, então parem de brigar. — Diz Stiles.

— Irei fazer uma comida descente. — Mary fala.

Ela dá um peteleco na minha testa.

— Minha TESTA! — Protesto.

— Doeu?

— Ah, você faz cada pergunta besta.

— Sua testa está com uma listra vermelha. — Stiles diz.

— Mary! — Exclamei.

— Estou aqui. — Mary fala sarcástica.

— O que vai fazer, Mary? — Perguntou Stiles.

— Eu ainda estou pensando, ah, eu encontrei com o Scott, ele quer falar com você, Derek.

— Sobre? — Pergunto massageando a minha testa.

Essa mulher só pode ter titanium no dedo.

— Se eu soubesse, eu falaria. — Ela diz.

— Cavala.

— É égua. — Stiles me corrigiu.

— É o que eu quiser.

— Por que não vai logo falar com o Scott?

— Enquanto você está lá, eu preparo algo com o Stiles. — Disse Mary.

— Comigo? Vish, vai dá merda.

— Você vai ser meu ajudante.

— Credo, eu vou morrer envenenado. — Falo.

— Se eu quisesse te matar, eu já teria feito isso a muito tempo, não acha? — Indagou Stiles.

— Sei lá. — Falo dando de ombros.

— Vai logo falar com o Scott. — Mary disse autoritária.

— Calma, mulher estressada.

Eu saio e vou até a casa do Scott, quando chego na mesma, aperto a campainha e a porta é aberta pela Malia.

— O que é? — Ela pergunta arrogante.

— Não vim falar com você, então não te interessa. — Respondo no mesmo tom.

— Então eu não te deixo entrar.

— A casa nem é sua, agora dá licença. — Eu entro e o Scott estava vindo da cozinha.

— Vamos para o meu escritório. — Diz ele.

— Você tem escritório?

— Claro.

— Pensei que só eu tivesse um. — Digo.

— Coitado.

Ele abriu uma porta perto da escada.

— Pensei que isso fosse um banheiro para visitas. — Falo.

— Tem muita coisa que você não sabe aqui em casa, mas eu te chamei por outro motivo. — Scott diz e nós entramos no escritório dele, ele fecha a porta.

— E o que seria? — Pergunto me sentando na poltrona e ele se senta em outra. 

— Eu acho que pode ter uma possibilidade de achar os verdadeiros pais do Stiles.

— Como?

— Com os registros de câmeras daquele ano, o que eu acho que não seja nem um pouco fácil de conseguir. — Explicou ele.

— Como vamos saber quem são?

— A mulher que estava no check-in no dia que eles fugiram ainda é viva, então ela pode se lembrar.

— Ok, mas eu tenho que ir, deixei o Stiles e a Mary cozinhando. — Digo, me levantando.

— Mas a Mary sabe cozinhar.

— Mas o Stiles não. — Scott rir.

— Ele sabe fazer o básico. — Ele diz.

— Então é um básico mesmo.

Eu saio da casa dele e volto para a minha. Quando entro na mesma, eu escuto risadas, logo o Stiles sai da cozinha todo sujo.

— Não dá, desisto, bandeira branca. — Stiles fala rindo.

— Horrível — digo.

— Valeu pelo apoio.

— De nada.

— Aconteceu algo? — perguntou ele.

— Não.

— Parece meio preocupado.

E eu estou.

— Está tudo bem, não se preocupe, é coisa minha. — Falo.

— Mas se quiser conversar, eu estou aqui. — Ele me dá um selinho.

— Olha, isso me surpreendeu! — Falo sorrindo.

Ele rir e volta para a cozinha.

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O Alfa Lúpus // Sterek Onde histórias criam vida. Descubra agora