O Alfa Lúpus // Sterek

Ninety-sixth

Stiles P.O.V

Estou em um lugar escuro, até que vejo um corpo parecido com o Derek.

— Derek, é você? — Eu me aproximo do corpo, tendo uma visão melhor do mesmo. — Derek! — Eu vou até ele. — Derek, fala comigo.

— Não adianta, ele já morreu. — Diz uma voz.

— Quem está aí? — Eu olho ao redor.

— Não está me reconhecendo, Stiles?  

— Nogitsune? — indago.

— Isso mesmo.

— O que está fazendo aqui?

— Você sabe que eu apareço em todos os seus pesadelos. — Ele diz.

— O que aconteceu com ele? — Eu olho para o Derek.

— Nada, ainda, mas pode acontecer, Stiles.

— O que você quer dizer?

— Que no futuro, dependendo de você, ele pode morrer. — Falou o Nogitsune.

— E o que eu devo fazer?

— Na hora certa você saberá.

O Derek segura em meu braço com força.

— DEREK! PARA! PARA! — Grito.

Sinto braços me abraçarem e eu acordo. Percebo que estou chorando muito.

— Shii, já passou, eu estou aqui. — Diz meu pai.

— O Derek, pai, onde ele está? — Pergunto chorando.

— O Scott ainda não deu notícias. — Ele diz e eu me afasto dele. 

— Ele vai morrer.

— O quê? Como?

— Não agora, mas futuramente. — Digo.

— Todos vamos, Stiles.

— Eu sei, mas depende de mim.

— Ainda não entendi. — Noah me olha confuso.

— Deixa para lá, eu vou na clínica.

— Nada disso, você vai ficar aqui. Vai que as crianças acordam.

— Tudo bem, mas de manhã eu vou. — Falo convicto.

— Okay, agora volta a dormir. — Eu me deito e ele se levanta. — Boa madrugada. — Eu sorrio. 

— Pra você também. — Digo, ele sai do meu quarto e eu olho para o berço das crianças.

Meus pais vieram para cá, para me ajudar com as crianças e a mim mesmo. Eu fecho meus olhos e imagens minha e do Derek juntos vêm a minha mente. Eu não vejo a hora de beijá-lo novamente.

...

Eu acordo com beijos sendo depositados em meu rosto. Abro meus olhos e vejo o Dominic deitado ao meu lado.

— Oi, meu amor, já faz tempo que está acordado? — Eu dou um beijo na testa dele e ele assente.

— Fome, papa — diz Dominic.

— Ok, vamos descer então. — Eu me levanto e pego ele nos braços.   

Vou até o berço e vejo que a Scarlett está dormindo tranquilamente. Eu passo minha mão por seu cabelo e pego a babá eletrônica, saindo do quarto em seguida. Desço as escadas e vou até a cozinha, onde minha mãe está conversando com a Mary.

— Bom dia — falo, chamando a atenção das duas.

— Dia! — Dominic fala alegre. 

— Bom dia, dormiu bem? — Perguntou minha mãe.

— Mais ou menos. — Eu faço uma careta.

— O Scott ligou — fala Mary.

— E aí?

— Derek está bem, só está de repouso.

— Ufa. — Eu solto o ar que eu nem sabia que estava segurando. — Depois de eu tomar café e o Dominic, eu vou. Vocês podem ficar com as crianças?

— Claro, meu amor. — Claudia diz simpática.

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