O Alfa Lúpus // Sterek

First

Stiles P.O.V

Sinceramente? Odeio mudanças, seja lá pra onde for, o único lado bom de eu ter me mudado para um monte de mato no meio do nada, quer dizer, no meio da Califórnia, é que eu tenho o Scott, meu melhor amigo.

— Stiles, qual é o problema com o seu quarto? — Perguntou minha mãe.

— Todos, eu odiei a cor dele, parece que eu tenho 5 anos de idade. — Respondi.

— Stiles, nos mudamos hoje, o que custa você não reclamar tanto? — Meu pai pergunta.

— Custa muito, qual é? Eu nem queria me mudar para cá. — Falo.

— Sabemos disso, querido, mas é para o seu bem, agora você tem o Scott por perto novamente. — Diz Claudia, minha mãe.

— O que é uma coisa boa perto de dez ruins? — pergunto.

— Eu sei que é difícil, mas você logo vai se acostumando. — Diz papai.

Ele e minha mãe entram na cozinha.

— Eu nunca vou me acostumar! — Eu chuto uma caixa que estava perto de mim.

Ela continha vários papéis, um deles dizia "Processo de adoção". Eu o pego e vejo que é meu.

— Stiles, no que... não mexa nesses papéis! — Minha mãe tenta tomar o papel de mim, mas eu desvio dela. — Stiles!

— Eu sou adotado? — Pergunto ainda sem acreditar.

— Stiles, não fale besteira, devolva o papel. — Diz Noah, meu pai.

— Quando iriam me contar? — perguntei.

— Você não deixou de ser nosso filho. — Respondeu Claudia.

— Eu não acredito. — Eu sento no sofá e começo a chorar.

— Você foi deixado na nossa porta e no cesto tinha um bilhete.

— No bilhete dizia que fôssemos até um orfanato, mas que dessemos um jeito de te adotar. — Diz meu pai.

— Você é diferente, Stiles. — Minha mãe fala.

— É, eu sou diferente, eu sou gay. — Falo e eles suspiram. 

— Stiles, não tem graça. — Meu pai diz.

— Não estou falando graça, eu estou falando muito sério. — Digo.

— Stiles, chega! — Claudia disse alterada.

— Não são só vocês que têm segredos. — Continuo.

— Eu não admito isso, eu te criei! — Meu pai diz.

— Wow, parabéns! — Falo irônico. — Melhores pais do mundo. — Eu deixo o papel em cima do sofá e me levanto, indo até a porta.

— Você é um ômega, Stiles. — Minha mãe diz assim que chego perto da porta.

— E a senhora é sem noção. — Eu abro a porta e estava chovendo. — Ótimo!

Eu saio assim mesmo e entro na floresta. Um ômega? Eles não poderiam mentir mais.

— Stiles! — Alguém me chama, eu olho para os lados e não vejo ninguém.

— Quem é? — pergunto.

— Cuidado, a floresta é perigosa. — Diz a voz novamente.

Eu continuo procurando a pessoa que está falando, mas a voz parecia vim de todos os lados.

— Muito engraçado. — Eu tropeço em um galho e bato a cabeça em algo, logo tudo fica preto.

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