"Os pais nunca deveriam enterrar seus filhos."
Autor desconhecido
"A mais perigosa criação do mundo, em qualquer sociedade, é um homem sem nada a perder."
Malcom X
Viktor Drake, um assassino de aluguel aposentado da matança, e que aos setenta anos...
— Meu Deus... Por favor... Não me mate. — O homem com seus quase dois metros de altura, implora pela sua vida. O nome dele é Marcos Antônio, ator pornô, e está vestido todo em látex preto, roupa sadomasoquista com máscara, deixando os olhos e boca amostra. — Eu conto tudo pra você! Mas não me mate!—Suplica com mais voz de choro.
— Não perca seu tempo contando o que já sei. — Drake, aproxima-se de Marcos que está pendurado horizontalmente com a cara para o chão.
— O que você vai fazer comigo? — Drake coloca uma mordaça de bola de sinuca na boca do futuro finado.
— Retribuir a gentileza que você teve com minha filha. — O homem urina-se ao ouvir o tom da voz do seu algoz.
Drake sorri e diz:
— E olha que ainda nem comecei.
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— Senhores, queiram me acompanhar por aqui. — O segurança com farda patrimonial escolta com pressa os delegados Armando e Charles até o iate de luxo, branco, que está ancorado no píer 12, no Cais do Porto em Recife. — Meu nome é Tomás. — Os três apertam as mãos.
Eles caminham por volta de vinte minutos, e vão passando ao lado de vários barcos, navios e Iates.
— Essa nave que vamos entrar, — Continua o supervisor patrimonial — Não era para está aqui. Um homem aportou, desceu e pediu para entrar em contato pelo telefone com Charles Assunção, delegado de Ipojuca.
— Sou eu! — Charles levanta sua mão esquerda.
— O velho estava sozinho? — Armando, pergunta olhando para o tamanho do iate de luxo.
— Velho? Não foi um velho que falou comigo. — O delegado do BOPE deixa de olhar para o iate, voltando sua atenção para Tomás.
— Armando, acho que nosso homem está sendo ajudado. — Charles olha em volta do local.
— É isso que precisamos ter certeza. Juca vai me ligar e vamos ter mais informações. Alguém chegou a entrar?
— Somente eu, mas quando vi... O que vocês verão aí dentro, saí correndo! É brutal! Foi quando liguei e não deixei mais ninguém passar. — Tomás aponta para fita zebrada, que estende-se por uma área com mais de trezentos metros quadrados.
— Então não tocou em nada? — Armando confirma a informação com uma pergunta.
— Deus me livre! Não toquei em nada... Somente, desejo avisar... Por mais que saiba que vocês, já tenham visto de tudo. Preciso avisar que é aterrorizante!
— Qual o seu nome mesmo? — Pergunta Armando.
— Tomás, senhor.
— Tomás, hoje pela manhã já vimos algo que vai fora da curva na realidade, até de um policial.
— Entendo, senhor... Mas, não acredito que haja nada igual ao que vai presenciar aqui!
— Bem, — Interrompe o delegado de Ipojuca. — Vamos subir então?