Destiny ⚓ JIKOOK || KOOKMIN

⚓ Twenty One ⚓

Olá, meus amores!

Estou de volta com uma rodada de atualizações após alguns meses, a maioria de vocês sabe que não tenho mais tanto tempo disponível por causa da universidade, e não está sendo nem um pouco fácil conciliar tudo isso.

Fico com o coração apertado por não conseguir ser tão ativa por aqui quanto antes, mas estou lutando por meu futuro e estabilidade, então se tornou necessário sacrificar algumas coisas que eu amava fazer.

Usei a primeira semana de férias para terminar de escrever as atualizações, e vou tentar trazer mais uma rodada antes de retornar às aulas em agosto, embora não possa dar garantia por ora, infelizmente.

Sei que muitos desistiram de acompanhar, e não tiro a razão deles. Sinto falta dos comentários, gosto de ler a reação de vocês e queria muito que voltassem a comentar ao longo do capítulo, pois isso sempre me anima e me traz maiores inspirações para continuar.

Por ora, peço desculpas pela imensa demora, e agradeço pela paciência de todos os que decidiram ficar.
Apreciem e comentem bastante.

Tenham uma ótima leitura! ❤

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“Verdades sustentadas por motivos irracionais podem ser mais nocivas do que erros bem pensados.”

~ Thomas Huxley

⚓ JUNGKOOK ⚓

     Não tivemos muito tempo para conversar sobre o que aconteceu no restaurante, pois quando estava esfriando minha cabeça antes de qualquer decisão, tive que socorrê-lo em mais uma de suas crises. Me recordo de minha mãe dizendo que relacionamentos não são fáceis, mas entendo que a boa convivência vem do diálogo e da confiança.

     Jimin precisa entender que sua omissão me deixou mal, assim como eu reconheci que excedi alguns limites e talvez deixei a entender qual de fato seria minha reação se ele tivesse me dito a verdade quando tudo aconteceu. E mesmo tendo esperado a madrugada inteira para uma conversa, ela de fato não ocorreu como deveria.

     Os dias em que fiquei afastado pelo atestado médico passaram rapidamente, embora minha mão ainda estivesse dolorida, precisei retornar às minhas funções e dar o melhor de mim naquilo que me foi confiado. Para ser honesto, vi meu afastamento como um lucro, afinal fui burro o bastante para não medir as consequências dos meus atos antes de fazê-los.

     Ao menos descansei por alguns dias, e retornei às minhas obrigações com um enorme sorriso no rosto, nem mesmo a agenda lotada de atendimentos foi capaz de me desanimar. Atendi a todos eles com a devida atenção, respeitando o tempo e o conhecimento de cada paciente, e passando o conforto que parte deles precisou depois de diagnósticos nada bons.

     Durante toda a manhã mantive os atendimentos sob controle, e após o almoço, me vi tentado a ajudar na ala de emergência, onde consegui estabilizar um senhor que chegou sofrendo sucessivas paradas cardíacas devido a obstrução de uma veia. Foi um procedimento meio arriscado, mas tive o auxílio de um cardiologista durante todo o processo de cateterismo ao qual submeti o paciente.

     Nem me recordava qual a última vez que participei de um processo cirúrgico, chega a ser estranho sentir falta de uma das especializações que mais evitei durante a universidade. Melhor ainda foi conseguir o respeito do médico que ficou responsável por ele, pois alguns dos meus colegas de trabalho ainda não têm tanta confiança em minhas habilidades por conta do pouco tempo de experiência.