Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sinopse: Leah não tinha um príncipe encantado. Ela tinha Thaylor.
--------------------
Leah suspirou e tomou mais um gole de sua bebida, o gosto amargo da vodca mais barata que ela achou desceu rasgando por sua garganta. Seus olhos formigaram de lágrimas não derramadas, ela não ia chorar, não ia.
Leah suspirou e olhou para as outras três garrafas intocadas ao seu lado, um amargor se formou na boca de seu estômago, droga, Leah estava presa a essa merda de cidade, passando a vida toda se transformando em um animal gigante sedento por morte de vampiros. Não era isso que Leah queria.
Ela queria ir para Juilliard, suas habilidades com instrumentos musicais eram notáveis, ela voltaria da faculdade, se casaria com Sam e viajaria pelo mundo, como ele e ela planejaram tantas vezes, não era bem assim que aconteceria, seus planos foram arruinados no momento em que Sam se apaixonou por Emily.
Estúpida e doce Emily, ela estava namorando com Sam a dois anos, por Deus, ela tinha lhe contado como o amava e como ele era tudo para ela, mas aparentemente isso nunca foi o suficiente para Sam, ele não podia ao menos ter impresso nela?
Não, Leah não era doce, ela não sabia cozinhar e passar como sua mãe tantas vezes insistira que ela aprendesse, Leah não queria ser uma dona de casa perfeita que cospe bebês berradores e é submissa, Leah queria o mundo, ela queria ver cada parte de cada continente e ter uma aventura diferente a cada país.
Aparentemente isso nunca aconteceria.
Leah estava presa nisso, presa em um mundo onde vampiros e lobisomens eram reais, onde ela estaria a eternidade confinada a viver em uma tribo chata e pacata com menos de duzentos habitantes, onde ela veria seu antigo namorado se casar com a sua prima, onde ela estaria vendo toda aquelas pessoas se formarem na faculdade e ela nunca poderia fazer isso.
Se transformar em um lobo peludo, com raiva e vontade de matar não era exatamente o que uma faculdade queria.
Leah estaria presa, para sempre.
Ela suspirou e tomou mais um gole da maldita vodca amarga.
- Dia ruim? - Leah suspirou, ela não esperava exatamente que alguém falasse com ela hoje, não quando ela estava sentada no meio-fio de uma rua de Seattle em frente a uma loja de conveniência.
Leah olhou para o cara que falara com ela, suas sobrancelhas se franziram.
Ele estava vestido de príncipe, com uma capa ridícula e tudo, uma coroa de plástico na cabeça e um buquê de rosas vermelhas, uma coroa estava em sua cabeça, seus fios de cabelos pretos eram rebeldes e escapavam e estavam para todos os lados.
- Anos ruim. - Leah corrigiu, sua reposta era seca, amarga, assim como ela toda. O cara, não se importou, ele se sentou ao lado dela e o buquê de rosas foi deixado entre os dois, Leah pode finalmente olhar para ele, ele era lindo.
