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Aonde Derek via Stiles em tudo.
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Eu o via em pequenas coisas, uma flor branca me fazia lembrar de sua pele clara, o escuro da terra me lembrava suas pintinhas, o vermelho do terno da moça loira que passa na rua me lembrava dos lábios dele.
O azul do céu me fazia lembrar da sua camiseta preferida, o xadrez das mesas de piqueniques me lembrava da sua inseparável camisa vermelha.
A garrafa de whisky jogado no chão da minha sala me lembrava seus olhos e gritos.
" - De novo Derek? É a quarta vez nessa semana? "
" - Que cheiro de perfume de mulher é esse na sua roupa? E... batom? "
" - Vamos Derek, você precisa tomar banho. "
" - O que aconteceu ontem?
- Você me bateu. De novo. "
" - Eu vou embora. São todos os dias, você chega bêbado em casa cheirando Whisky e me bate."
O tapete da sala me lembrava de como nós costumávamos nos deitar depois de fazermos amor no sofá.
As paredes - agora nuas - me lembravam de como costumavam ter fotos felizes e retratos aleatórios.
As estrelas no céu me lembravam do quanto seus olhos brilhavam a luz da lua.
O sol me fazia ve-lo sentado perto da janela com um copo de café na mão enquanto vestia uma das minhas camisas e o sol batia em seu rosto o faznedo fechar os olhos. Era uma cena bonita.
Uma cena que eu nunca mais veria. Porque eu era um idiota.
