Alguns anos se passaram, Sabrina continuava sem notícias de seu irmão e de sua mãe. Temia saber que a mãe pudesse estar morta.
- Sabrina, venha até o jardim você tem visita. - Disse o inspetor das salas de aula.
Sabrina olhou espantada para Liv e Diana e foi atrás do homem. Ao chegar no jardim ela viu que era seu pai que estava ali. Decidiu não deixar ele notar o seu ódio por ele.
- Oi pai. - Disse o olhando de lado.
- Oi filha, eu vim aqui para buscar seu irmão, estou precisando dele e decidi passar aqui para lhe ver.
- Já está vendo. Como vai minha mãe?
- Sua mãe está triste, a minha irmã faz dois anos que faleceu, seu tio Ed anda mudado e sua mãe tem tido fortes dores de cabeça e vive chorando.
- Minha mãe sempre viveu chorando, eu me pergunto o porquê. - Alfinetou ela.
- Bom o que eu quero saber é se você quer ficar aqui ainda ou voltará comigo?
- Decida o senhor majestade eu só cumpro ordens.
- Pois bem, vamos todos voltar juntos, amanhã partiremos. O criado enviou um vestido para que você possa viajar.
- Obrigada. - Levantou e deu-lhe as costas. Ela sabia que algo ele estava tramando.
Já no refeitório com as amigas ela dá a triste notícia que seu pai a vai levar embora.
- Diana, eu preciso lhe falar a verdade antes de ir.
- Fale amiga, sentirei sua falta aqui.
- Na verdade vamos sentir muito a falta, mas acredito que como falta um ano para vocês se formarem eu deva estar aqui na formatura, aliás irei continuar o curso.
- Verdade eu e Liv vamos nos virar por aqui sem você.
- Diana, eu sou a prometida de Yan. Sinto muito, mas temo que eu não vá conseguir ficar sem casar com ele. Apesar de acredite em mim, eu preferia morrer que casar com ele.
- Eu já sabia amiga, ele havia me dito o nome e nacionalidade, quando lhe conheci percebi seu desconforto. Não se preocupe já estou até o esquecendo.
- Se um dia eu tiver direito a escolher damas para mim posso mandar chamar as duas?
- Claro!! - Disse as duas juntas.
Elas ficaram o resto do dia juntas no quarto de Sabrina, com permissão da diretora. No outro dia se despediram e Sabrina partiu de volta a sua casa.
O castelo continuava o mesmo, havia saído dali com dez anos e estava voltando após sete anos de reclusão naquele colégio. Durante a viagem Philipe e o pai conversavam sobre negócios e ela lia um livro. Não trocou palavras com seu pai. Ela observava o irmão, ele estava mais maduro e tinha uma sabedoria muito grande para os negócios do rei.
- Pois bem então seu tio quer que eu mande alguém da realeza para dar início ao projeto de interligação dos reinos ali em Gramado. Acha que dará conta?
- Vou dar o meu melhor pai.
Ela não podia acreditar que o pai estava mandando o filho para longe de novo. Entrou no castelo a procura de sua mãe, seguida por Philipe.
- Mãe, como a senhora está? - Pergunta Philipe entrando no salão das mulheres.
- Minhas crianças como estão crescidos! Filha você se tornou uma linda mulher. - Diz a mãe lhes abraçando.
- Sinto muito por nossa tia. - Diz Sabrina retribuindo o abraço.
- Acredito que eu sofri mais que o irmão dela. - Diz a rainha.
Não demora e ela tem um desmaio.
- Philipe leve ela para o quarto, eu vou procurar um médico.
- Sim mana não demore.
Quando o médico consultou a rainha se trancou no escritório com o rei e os meninos ficaram sem entender o que estava havendo.
- O doutor disse que foi a emoção de vocês terem voltado. Vão ficar um pouco com ela.
Eles seguiram para o quarto da mãe que dizia que estava bem e que foi só uma tontura leve.
- Mãe, o tio Ed mandou um telegrama para o papai agora, será que a titia está doente? Ela pode ter sofrido muito a morte de sua irmã caçula.
- Não sei filha, não se preocupe se for doença iremos saber.
- Descanse mãe, nós vamos tirar a roupa da viagem. - Disse Philipe puxando Sabrina para levantar.
- Eu os amo, meus filhos.
O que será que a rainha teve afinal?
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Encontrando O Rei Dos Reis
SpiritualLivro 3 Sabrina uma menina que já nasceu princesa, mas que trocaria toda a sua riqueza para se ver livre da obrigação de não fazer o que lhe esta imposto desde o ventre. Ela tinha tudo, riqueza, dinheiro e bens materiais, mas não tinha felicidade. É...