Livro 3
Sabrina uma menina que já nasceu princesa, mas que trocaria toda a sua riqueza para se ver livre da obrigação de não fazer o que lhe esta imposto desde o ventre. Ela tinha tudo, riqueza, dinheiro e bens materiais, mas não tinha felicidade.
É...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Yan não desistia de mandar presentes para Sabrina, ela sempre os jogava fora ou destruía, ela tinha medo do futuro e ainda nutria raiva por ele.
Estava cada vez mais frequente os sonhos de Sabrina com Yan transformado em fera. Certa manhã ela acordou assustada gritando e sua mãe veio até ela.
- Sabrina minha filha eu ia passando e ouvi seus gritos.
Ela estava cansada como se tivesse corrido léguas.
- Mamãe! - Sabrina abraçou a mãe chorando.
- Que houve? O que lhe perturba minha filha? Conte-me tudo.
- Eu ando sonhando a alguns anos com Yan. Mas não são sonhos comuns, são sonhos tenebrosos.
- Venha sente aqui, conte-me esse último.
- No meu sonho eu estava com ele em um castelo diferente desse e do nosso. Um lugar sombrio, sem vida. Ele sempre aparece em meus sonhos como uma terrível fera, tem chifres e pelos mais se veste como Yan se veste. Eu comecei o sonho lhe reverenciando. Depois eu lhe estendia as mãos e começávamos a dançar. Ele era uma fera e eu tinha um misto de medo e vontade de estar com ele. Passávamos muito tempo ali dançando e nos encarando, até que ele faz sinal para eu o seguir. Me vejo caminhando em um longo corredor ao lado da fera. Mas de repente ele some e eu fico o procurando como se eu quisesse muito saber onde ele estava e ao mesmo tempo eu tenho medo, muito medo. Vejo a porta da biblioteca aberta e está muito escuro lá dentro, eu entro com um castiçal na mão e acabo encontrando uma rosa. Uma rosa guardada como se fosse um tesouro escondido. Eu a pego sei que ela me trará felicidade, mas ao mesmo tempo tenho medo de tocar nela. Saio de perto da rosa e entro no quarto da fera. O encontro ferido e quase morto em seu leito. De repente é como se eu passasse dias ali cuidando daquela fera, eu não queria estar ali mais eu estou. Tenho medo e ao mesmo tempo me atrai. Cuido dele ali doente, mas eu não sei se ele ficou bom ou morreu, pois, o sonho muda para mim fugindo, corro muito e meu pensamento em estar deixando a rosa e ele para trás. É quando eu volto e a fera está boa, a rosa está livre do vidro que a cerca e eu fico ali sem entender o porquê de tudo. Estou assustada, ele está bravo e diz que vai matar a rosa. Eu preciso da rosa para viver, sei disso. Foi quando acordei e estou suada e chorando.
- Minha filha, sempre são assim tão intensos?
- Sim. Eu queria entender. São pesadelos que me perseguem muito.
- Olhe, eu acredito que há alguma provisão de Deus na sua união com Yan. É como você esteja sendo designada por Deus para uma missão ali. Lá você vai encontrar essa rosa, que não necessariamente será em forma de flor, mas será algo valioso que lhe dará forças para seguir na sua missão naquele lugar.
- Não entendo nada que está me dizendo mãe.
- Mas agora, precisamos voltar, Cauã veio nos buscar seu pai está ferido e temo pela segurança de seu irmão.
- Vamos sim mãe, obrigada por me ouvir.
- Não tem problemas filha, sempre estou aqui para você ou seus irmãos.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
