Depois de tomar um banho demorado, vesti a primeira lingerie que vi e coloquei minha blusa da Britney Spears, que ia até a metade de minhas coxas. Deitei na minha cama e fiquei fitando o teto, afim de encontrar alguma solução. Onde está a minha calcinha?
— Eu entrei no escritório do Nash com... – estava começando com a minha linha de pensamento, mas senti um arrepio ao pronunciar o nome do Nash, o que me fez ficar irritada, e o pior: comigo mesma. Eu estava com um sorriso besta na cara e balancei a cabeça negativamente, tentando jogar a imagem do Nash pra longe. — Foco, Laryssa, foco. – falei seriamente e fechei os olhos, tentando me lembrar do acontecido, foi quando eu lembrei do toque do Johnson e sorri maliciosamente, me lembrando da Brittany e da experiência incrível que eu tive na noite passada. — Ok, eu entrei no escritório de calcinha, então não tem como... – falei pensativa e escutei a porta da casa batendo com força. — Minha calcinha... – me sentei na cama e pensei em voz alta, levando a mão até a minha boca.
— Você acredita que o Matthew me tirou de casa pra nada? – escutei a voz do Nash e olhei pros lados, preocupada e sem saber o que fazer.
Caminhei até a porta do quarto e abri a maçaneta bem devagar, abrindo a porta e andando até o topo da escada, observando o Nash no sofá com o Johnson. Meu coração se acalmou ao ver que ele não tinha ido ao escritório.
— O que aconteceu? – olhei pro Johnson e ele parecia nervoso enquanto se ajeitava no sofá, logo ele levantou o olhar e eu gelei.
— Ele inventou o sequestro do meu pai só pra me tirar da cidade, dificultando no tráfico, que escroto. – Nash falou estressado e jogou o cabelo pra trás, fazendo com que eu gelasse. Voltei a olhar pro Johnson, que apontou com o olhar na direção do escritório, balançando a cabeça negativamente, me deixando confusa.
Assenti com a cabeça e desci as escadas vagarosamente e estava atrás do Nash, então ele não me veria. Andei vagarosamente até a porta do escritório e tentei abrir, foi quando eu senti duas mãos na minha coxa, fazendo com que eu me arrepiasse inteira. E eu conhecia aquele toque.
— Nash, você não quer que eu te diga dos lucros? – escutei a voz do Johnson bem de longe, parecia que estava do outro lado da casa, como se não importasse pra mim, o fato de escutar aquilo.
— Pode ir embora, Johnson, depois eu falo com você. – a voz do Nash soou como música nos meus ouvidos, o que fez com que eu desse um sorriso enquanto sentia o meu corpo passando por um arrepio sem fim. Pude escutar os passos do Johnson se distanciando, e agradeci mentalmente por aquilo. — Eu saio por um dia e você já está me procurando? – o tom de sua voz ficou mais baixo, enquanto eu pude sentir o seu lábio inferior próximo à minha orelha, fazendo com que eu mordesse o meu lábio com força.
Suspirei com dificuldade e acabei soltando um gemido fraco, logo sentindo as mãos do Nash subindo pelo meu corpo e parando na minha cintura. Dei um sorriso enquanto mordia o lábio, já esperando o que iria acontecer.
Nash me virou rapidamente pra ele e me encostou na porta do escritório, me deixando desnorteada ao encontrar aquele par de olhos azuis ali, na minha frente. Ele me olhava seriamente, e não com um sorriso no rosto, o que me deixava mais excitada ainda. Observei todo o seu rosto, o tom de sua pele que era tão claro que parecia que ia desaparecer a qualquer momento. Voltei a olhar em seus olhos e percebi, pela primeira vez, que o azul é o azul mais puro de todos, o azul mais verdadeiro que eu vi na minha vida, e não um azul com fundo cinza ou verde. Ele era perfeito, e aquilo me dava raiva. Eu tinha vontade de beijar o rosto dele todinho e depois de dar na cara dele.
Seu maxilar trincou, assim como minha intimidade.
— Nash... – falei baixinho, ainda focando no seu maxilar, seguindo o caminho de sua boca, que estava umedecida e entreaberta. Pronta para mim.
YOU ARE READING
The Trade
FanfictionLary não achou que seu pai fosse chegar ao ponto de vendê-la para conseguir pagar as suas dívidas com o traficante Grier, mas ele teve que fazer isso pra sustentar o seu vício, e logo na época em que ela acreditava que ia mudar de vida indo para a u...