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Não demorou muito e David chegou com Júlia ao porto, parecia que ele tinha tudo arquitetado pois o navio já estava esperando pronto para partir

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Não demorou muito e David chegou com Júlia ao porto, parecia que ele tinha tudo arquitetado pois o navio já estava esperando pronto para partir.

- Só uma coisa princesa, pode gritar pedindo socorro mas tente fugir pois não garanto que seu irmão ficará bem tenho dois homens esperando minhas ordens para matar ele e a amada esposa dele.

Ela desde o último diálogo falido com ele se limitou a orar a Deus. Ela tinha certeza de que só Ele poderia ajudar nessa situação.

- Suba no navio princesa. - diz ele com ironia.

Quando ela subiu e todos os soldados que estavam com ele, imediatamente o navio tomou destino mar adentro. Júlia olhando para Itália deixou rolar uma lágrima.

No porto...

Ao chegar no porto Gabriel sai procurando eles por todos os lugares, ele havia combinado com os meninos para se separarem e quem achasse primeiro prendesse o príncipe David. Após uma longa revistada no porto ele vê um navio de guerra no mar alto já.

- Rafael! Grita ele, estão lá. Por favor consiga um navio para eu ir até lá.

- Assim será feito. - Rafael falou subindo no cavalo e indo até a capitania dos portos.

Na capitania ele relatou o rapto da princesa e aproveitou para enviar um telegrama a Philipe, tinha certeza que ele não sabia disso.

Já de volta ao porto os soldados e o rei se encontravam perto de um Gabriel desesperado se maldizendo por não ter ido ao casamento.

- Calma meu neto. Mandei um telegrama aos pais dela e um ao imperador, assim que eles ancorarem serão presos. E Júlia ficará liberta.

- Vô. Ele é louco, já imaginou o que ele pode fazer contra ela naquele navio? Ele pode desonrar ela e até mesmo...

- Cale-se Gabriel. - ralhou o avô com ele. - Nem parece que conhece Deus.

- Vamos Gabriel o navio está pronto. - disse o capitão da marinha.

- Eu vou com você Gabriel.

O navio de Gabriel enfim partiu para Roma, na intenção de conseguir tirar Júlia do outro navio a tempo de evitar que ele mexesse com ela. No seu interior ele pedia a Deus que os ajudasse a trazer ela de volta. Prometia não deixar mais ela sozinha e que o perdoasse por colocar ela nesse tumulto.

No outro navio...

- Princesa, serei sua camareira, vamos para sua cabine, acho que precisa descansar ou de um banho.

Júlia olhou para si, o vestido lilás que ela amava estava rasgado.

- Eu não tenho roupas. Só tenho esse vestido.

- Não se preocupe eu providenciei tudo que irá precisar. - diz David atrás dela.

- Você é um monstro. Eu o odeio. - Ela diz o olhando séria.

- Não se preocupe já lhe disse que não casarei por amo, em você não tocarei nem um dedo. Só quero o reino de seu pai e poderá viver no castelo que nasceu de preferência sem que eu a veja.

- Venha majestade, seu banho está pronto. - fala a mulher saindo da cabine e os olhando.

Ela ficou mais um pouco o encarando e disse:

- Se eu tiver que me casar com você mesmo, prefiro a morte.

- Não e não. Você vai ficar bem viva e dizer sim no altar.

No outro navio Gabriel não saia da proa olhando para o mar através de um binóculo na intenção de ver um vestígio do navio deles.

- Gabriel, calma rapaz, iremos trazer Júlia de volta. Vamos orar um pouco. - dizia Rafael tentando fazer o amigo relaxar.

- Se ele ao menos encostar nela eu o mato. - dizia ele ainda olhando o mar.

- Vamos crer que ela está bem. - diz Magno.

- Rafael, me perdoe você era para estar com sua esposa e indo para uma lua de mel. - Diz Gabriel virando para o amigo.

- Estou aqui porque vocês são meus irmãos e não queria estar em outro lugar que não fosse tentando ajudar você e Júlia. - Ele fala batendo de leve no ombro de Gabriel.

- Somos todos uma mesma família e vamos resolver isso tudo juntos. Na próxima semana será a inauguração do hospital de Turim e vamos estar juntos lá com certeza. - diz Magno.

- Agora Gabriel vamos comer algo. Não quero que meu amigo não tenha forças para lutar se precisar. - diz Rafael.

Gabriel cede ao pedido de seus amigos e vão para uma cabine. O navio que Júlia ia não foi visto por eles em momento algum.

- É inacreditável que esses dias todos no mar e não vimos nem um vestígio de um navio que saiu apenas umas cinco horas antes de nós. - diz Magno.

- E se foram em rota diferente, por isso não o vimos? - indaga Rafael olhando para o mapa.

- Sabemos que o primeiro telegrama que meu avô fez saiu um dia antes do tumulto acontecer, com a proposta de Júlia ser minha, se ele chegar na Espanha com ela não sei como será. Ele vai conseguir se casar com ela, não posso nem sonhar nessa cena. - diz ele com as mãos na cabeça.

- Acham que foram para a Espanha em vez de Roma?

- Não sei mais o que achar amigos, estou um trapo de homem, sinto-me como Paulo e Silas naquela prisão acorrentados pés e mãos, eles pelo menos oravam e choravam e eu minha oração está quase virando uma reza de tanto que a repito o tempo todo. - ele diz relaxando os músculos na poltrona.

- Vamos falar com o capitão pela manhã quem sabe ele pode nos dar uma luz.

Acontece que coisas mudaram no caminho e no meio da tempestade vem a bonança, ou será que poderia piorar?

Acontece que coisas mudaram no caminho e no meio da tempestade vem a bonança, ou será que poderia piorar?

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