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Havia passado alguns dias que Júlia recebera a notícia que o irmão dela estava junto com o pai traçando o seu futuro

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Havia passado alguns dias que Júlia recebera a notícia que o irmão dela estava junto com o pai traçando o seu futuro. Ela havia escrito ao pai explicando que não pretende se casar mas a resposta dele foi que estava velho e cansado e não poderia deixar ela abandonada.

- Júlia? Júlia? - chamava Emily a alguns minutos já.

- Oi Mili. Eu estava pensando aqui numas coisas.

- Estamos todos prontos para o aniversário da vovó, enquanto as pessoas não descem me responda. Vai mesmo embora?

- Oh amiga, eu não quero ir, mas também não quero ficar aqui perto de Gabriel. Não sei como será meu destino. Tenho entregado ele nas mãos de Deus e vou aguardar.

Ainda estavam abraçadas, pois Emily sem saber o que dizer a abraçou quando ouviram passos.

- Vamos mocinhas. - era Hadassa descendo com Liliane.

Saíram pois havia duas carruagens a espera delas vindo do palácio. Após tudo resolvido no último baile, os avós foram morar de vez no castelo, deixando elas na casa de fazenda a contra gosto deles. Assim que terminasse esse baile de hoje Liliane também iria se mudar para lá.

Quando chegaram no palácio e após o momento de cumprimentos entre todos, Júlia procurava evitar Gabriel. Ela também achava que esse não fazia caso de se aproximar. Aproximou-se de Emily e disse:

- Estou com um pouco de dor de cabeça. Vou para a biblioteca, quando forem embora me chame por favor.

- Tudo bem amiga, não vou demorar ir para casa.

- Não se apresse, gosto de ficar lendo, farei isso.

Ela se retira para a biblioteca e passeando os olhos nos livros encontra uma Bíblia, pega para ler mas antes ela se ajoelha e começa a orar. Ela teme saber com quem vai se casar. Quando ela se levanta tem uma pessoa lhe olhando da porta.

- Desculpe, vi que estava orando e decidi esperar. - diz Gabriel fechando a porta.

- Eu que peço desculpas, invadir esse cômodo. - diz ela levantando para sair.

- Por favor Júlia, precisamos conversar, só não sei como começar. - ele pega na mão dela a impedindo de sair.

Ela olha para as mãos dos dois e se soltando volta para a poltrona sentando.

- Estou lhe ouvindo. - diz com a vista baixa olhando para as mãos.

- Preciso que seja sincera comigo. Você decidiu ir embora por que?

- Por que estou confusa, não sei o que está acontecendo comigo meus pensamentos embaralhados.

- É a carta? Ou outro assunto?

- Gab, eu prometi a mim mesmo não me embaraçar com nada que impedisse minha missão. Nunca cogitei a ideia menor que fosse de namorar um rapaz, tenho medo de casar com um homem que me prenda em um castelo idiota e eu não possa sair para evangelizar. - diz já chorando. - Agora vem meu pai dizendo estar velho e meu irmão querendo escolher meu noivo.

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