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A grande reunião de Gabriel com o avô terminou e se juntaram a nós na sala, essa altura o delegado Magno já havia chegado e tínhamos muito a conversar

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A grande reunião de Gabriel com o avô terminou e se juntaram a nós na sala, essa altura o delegado Magno já havia chegado e tínhamos muito a conversar.

- Bom pessoal, eu vou começar falando pois meu avô pediu. Hoje ele me procurou com a seguinte preocupação; queria saber se havia possibilidades da rainha tomar essa casa dos dois. Fui atrás dos advogados junto com Rafa e constatamos que ela pode sim tomar essa casa quando quiser.

- Mas... - eu ia falar e o duque faz um gesto para que eu parasse.

- Prossiga Gabriel, pessoal vamos o ouvir, depois falamos as nossas partes. - diz o duque

- Na hora que eu soube disso, eis aqui Rafael minha testemunha de tudo que vivi hoje. Fui até o parlamento pois havia visto titia passar para lá, igual não foi nossa surpresa o Rei Borges da França estava com ela naquele momento assinando acordo para meu casamento com Jesabel. Eu sempre defendi a tese que se deve casar por amor (nesse momento ele olha para Júlia) e fiquei bravo pedi que nos deixasse falar a sós e quando eu estava só com ela ouvi: Se quiser que eu não mecha com seus avós queridos tirando a casa e jogando eles num asilo case com Jesabel. Eu fiquei sem palavras, não poderia viver bem com meus avós no asilo, e pior com recomendações da rainha para maltratar eles. Voltei e assinei o papel para me casar. O que eu não sabia foi que por minhas costas ela ainda tentou expulsar Magno da delegacia e impediu o recebimento dos pais de vocês. (Gabriel estava visivelmente triste)

- Bom, todos ouviram o que minha sobrinha má quer fazer. Agora vamos ouvir o que cada um passou aqui hoje e lhes direi depois o que vamos fazer. - disse o duque.

- Eu fui demitido do cartório, o Juiz disse que foi ordens da rainha. - disse Rafael.

- Recebi uma carta de meu pai e vou voltar para minha casa no final da próxima semana se não ele me deserda. A rainha ameaçou ele com uma provável guerra se eu continuar aqui. - disse Hadassa chorando.

- Recebi um telegrama de minha mãe dizendo que tenho que voltar urgente que minha segurança corre perigo ela está sendo ameaçada. - diz Emily.

- Eu fui obrigado pedir afastamento de minha função no hospital. - disse Cláudio.

- Meu pai cortou qualquer tipo de ajuda a nossa causa e disse que tenho que casar com uma pessoa que a Rainha Bruma disser, pede também que eu volte para casa.

- Viram? Bruma tentou desestabilizar todos nós, hoje nos chegou uma carta dizendo que vai nos deserdar e mandar para um asilo bem longe dela. Mas, como todos sabem Gabriel esteve conversando sobre isso com o imperador alguns meses atrás. Todo rei faz exames periódicos de sanidade e saúde. Os dela deu uma alteração no coração e na festa que ela participou o imperador viu que ela não estava bem. Me mandou uma carta pois sempre fomos muito amigos perguntando o comportamento dela por aqui. Fiz um relato a ele sobre Turim que ela se nega mandar infraestrutura e condições para que o povo sobreviva e disse que Turim está sendo mantida pelos reinos Espanha, Argentina e Canadá, assim como a ajuda de um dos príncipes de Zera, cidade de Roma. - o duque falava com calma e suspense. - Com todos os atropelos ruins do dia de hoje, nos veio uma coisa boa, o imperador solicitou minha presença e a de Gabriel para uma audiência o mais rápido possível. Estaremos indo e se Deus permitir voltaremos com boas novas.

- Mas vô e enquanto o senhor e o Gabriel estiver viajando nós ficamos como? - pergunta Emily.

- Menina, você irá para sua casa pois sua mãe não especifica o que seja, como seu pai já é falecido e és filha única não posso dizer que fique e deixe sua mãe sem ajuda. Os demais vão continuar aqui, porém ajam com cautela o novo delegado irá assumir amanhã e não queremos ver ninguém morrendo enforcado.

- Mas Gabriel vai casar com aquela naja? - pergunta vovó.

- Vó eu não quero e sei que ela também não gosta de mim, ela ama muito o príncipe do sul da França que é seu primo. Mas até saber o que o imperador quer é melhor que todos pensem que não tentarei desistir do casamento. Não vou por a vida de vocês em risco.

- Não vejo mal num asilo se é para você casar com quem ama. - diz ela e olha para mim.

- Vamos a boa notícia do dia. Nossa igreja estava propensa a ser fechada, pois a rainha alegava que não tínhamos um representante legal por isso Philipe, irmão de Júlia, nos enviou um pastor amigo dele e a igreja segue ao ritmo normal. O pastor Manoel, irá ficar na ala sul desta casa e será nosso mentor espiritual.

- Amém algo de bom nesse dia. - diz Liliane.

- Onde está o pastor? - indago.

- Está na igreja nesse exato momento.

- Vamos ver ele então. - diz Emily e todos a seguem, menos eu. Peguei minha bolsa precisava dar uma volta.

Estava eu caminhando pelos jardins quando sou surpreendida por Gabriel me chamando.

- Júlia, preciso lhe dizer algo.

- Por favor Gabriel minha cabeça está cheia preciso ficar só.

- Prometo ser rápido.

- Tudo bem, vamos para a varanda.

- Jú, eu sempre te admirei muito, tinha raiva de você sim no começo mais aprendi que Deus a colocou como líder do nosso grupo e não era porque você era metida.

- Metida? Realmente achou que eu fosse metida?

- Sim, confesso que no início te achava arrogante e metida, sempre nos dando ordens.

- Melhor a gente não conversar Gab, não iria terminar bem essa conversa. - digo me levantando para sair, mas ele segura no meu braço.

- Só me escute. Por favor.

- Seja breve então.

- Eu havia planejado pedir para que eu e você viéssemos orar para ver se Deus nos queria juntos. Mas aí fiquei possuído de ciúmes no dia que ia te trazer o presente que mandei fazer. Então acabei fazendo tudo errado. Por favor Júlia, se eu tiver que me casar com Jezabel saiba que não foi por minha vontade.

- Faça o que tem que fazer, não serei eu que vou lhe pedir que não case. Se coloque nas mãos de Deus. - estava sendo orgulhosa novamente, mas precisava proteger meu coração de saber que o homem que amo irá casar com outra.

- Olhe, no seu quarto está o presente que antes não lhe dei, quero que fique e saiba que é uma prova da minha estima por você. - Deu um beijo em minha testa e saiu em direção a igreja. Claro que eu corri para o quarto ver o que era.

 Claro que eu corri para o quarto ver o que era

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- Minha nossa! - falei levando uma mão a boca.

Era um quadro, com uma imagem minha usando o vestido que usei no dia que cheguei na escola Real. Ele havia lembrado do dia que nos conhecemos, e mandou pintar até a árvore, local onde estava onde nos vimos pela primeira vez.

- Obrigada Senhor, por me provar que todos os meus amigos foi o Senhor quem escolheu, te peço que seja conosco e acalme a tempestade. Mas Senhor faça tudo conforme tua vontade.

Vivendo com propósitoOnde histórias criam vida. Descubra agora