I don't want to miss a thing

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Olha quem voltou com mais uma fanfic e choca o total de 0 pessoas aksjdnksdjnkajsdn

Gente, não to abandonando fanfic nenhuma ta? Relaxe! Eu comecei essa história pq ela tava na minha cabeça ha um tempo e ela é MUITO fofa (pelo menos na minha mente) hehe

Vai ser uma short fic de menos de 10 caps ok?

Boa Leitura <3

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Lena não podia dizer que ela sabia o que era dormir devidamente oito horas. Seus dias eram regados de trabalho na L-Corp e ela sempre estendia as horas até tarde da noite, mesmo com sua secretária insistindo para que a Luthor mais nova fosse descansar. Sendo sincera, Lena sabia que não adiantaria ir para seu apartamento. A empresária iria acabar trabalhando de qualquer forma, era para isso que servia seu escritório no fim do corredor. No fim, a bela morena de olhos verdes se manteria acordada até de madrugada para então tentar dormir algumas horas.

Quando era mais nova, Lena costumava ter muitos pesadelos a noite. Muitos dos quais ela não sabia bem de onde vinham, mas tinha consciência de que eles eram frutos de memórias as quais ela não tinha mais acesso. No momento em que sua mente relaxava, seu subconsciente conseguia abrir essa gaveta de memórias "esquecidas" e as trazia a tona, juntamente com uma enxurrada de sentimentos. Naquela época ela podia contar com seu irmão, o menino gênio de coração imenso e olhar carinhoso. Hoje, Lena tem plena certeza de que ele não a abraçaria mais e diria coisas doces para que ela pudesse voltar a dormir.

Havia algum tempo desde seu último pesadelo - ou pesadelos, nesse caso - e nenhum deles tinha a ver com o seu passado. Na verdade, eram sobre sua mãe e todas suas tentativas quase bem sucedidas de acabar com a sua vida. O pesadelos tinham flashes dos vilões da Cadmus e o rosto de sua mãe nunca lhe pareceu tão irreconhecível e coberto de ódio. Lena tentava não se importar com essas imagens, por isso levantada diversas vezes a noite para beber água ou para ir ao banheiro, dando uma desculpa a si mesma de que uma hora eles iriam parar.

Mas, para sua sorte ou não, eles não pararam. Pelo contrário, se tornaram cada vez mais frequentes. Diversas foram as vezes em que a CEO acordou suando frio e o coração batendo em desespero. Ela só se acalmava quando percebia que estava no seu quarto, em sua cama e que ninguém estava ali além dela. Lena respirava fundo, encarava as paredes vazias ao seu redor, as mesmas que ela havia escolhido pintar de uma cor neutra, e começava a contar o número de listras que havia em sua colcha. Até pegar no sono e ser acordada por mais um sonho ruim.

***

Já havia se passado das nove da noite, Lena conseguia sentir isso ao mexer seu pescoço pela primeira vez em meia hora. Odiava ficar lendo emails até tarde da noite, mas também não queria deixar acumular nada. Todos já tinham ido embora, inclusive Jess. A empresária nunca permitia que sua secretária ficasse até tão tarde e quando ela ficava, Lena garantia o aumento no seu salário. Nada mais justo, afinal.

Suas costas também doíam e seu estômago reclamou de fome, foi então que Lena se lembrou que não tinha se alimentado; de novo. Recostando seu corpo sobre o encosto da cadeira, ela bufou e massageou as têmporas, numa tentativa falha de prevenir a dor de cabeça que viria depois de horas passadas em frente ao computador. Além do mais, fazia quase uma semana que ela não conseguia pregar o olho por mais de duas horas.

Foi seu estômago reclamar pela terceira vez e então Lena pode ouvir alguém na sacada da sua sala. O sorriso foi inevitável, como sempre.

— A que devo a honra dessa visita? — Lena encarou Kara e a loira não parecia feliz.

Sing me to sleepOnde histórias criam vida. Descubra agora