Eu não acredito em sinais, mas deveria ter reconhecidos os que nos rodeavam. Desde o primeiro instante eles estavam lá gritantes nos alertando para fugirmos enquanto havia tempo de sermos felizes cada um para o seu lado. Mas se tivéssemos seguido os sinais, nãos seriamos nós, e esta não seria a nossa história.
No momento em que nos conhecemos não tinha como dar mais errado. Duas pessoas totalmente diferentes buscando destinos opostos. Mas quem poderia prever que caminhos diferentes levariam ao mesmo lugar. Eu estava ali apenas buscando não pensar em nada complicado, no máximo fazer novos amigos e você do outro lado do bar estava buscando encontrar o amor. E depois de um esbarrão e uma série de palavras feias e sem nexo, resolvemos pedir desculpas e começamos a conversar.
Quem diria que aquele seria o primeiro dia de muitas noites jogando conversa fora, fazendo novas descobertas e desejando todo santo dia que aquele encontro nunca tivesse acontecido.
Poderíamos ter tido o mundo, mas escolhemos ser o mundo um do outro, poderíamos ter escolhido sermos qualquer um, mas achamos melhor ser nós mesmos. Hoje já não consigo imaginar como teria sido minha vida sem ter te conhecido e sei que você se pergunta o mesmo. E isso de certa forma nos dá raiva, porque parece que nos tornamos limitados um ao outros, mas que bobagem nossa. Toda vez que nos olhamos fica claro que tendo um ao outro não nos tornamos limitados e sim infinitos. Porque tudo o que você e eu poderíamos ter sido se não fossemos você e eu, não seria metade do que somos quando estamos juntos...
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Para aonde foram as borboletas?
Short StoryRelacionamentos assim como as montanhas-russas são cheios de altos e baixos. Alguns duram a vida inteira, outros apenas alguns minutos. Existem os que abrem feridas e os que as ajudam a cicatrizar. Aqui você encontrará reunidos textos que vão des...