Prefácio

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  Não sei por onde começar e muito menos por onde terminar, ou eu posso começar pelo fim, como uma biografia. Mas se for uma auto-biografia, então não termina na morte, ou melhor começa nela. E além do mais biografias são para pessoas importantes, e quem disse que faço parte delas?

Toda essa coisa de começar é complicada, é complicada desde o começo do começo, afinal já nascemos sem nenhuma noção do quanto o mundo vais nos f... Enfim, viemos meio que pela surpresa ao mundo, sem tomar nenhuma decisão e "kaplow" estamos numa estufa com uma fita indentificadora no pé, bem semelhante ao modo que estamos quando chega ao fim, somente trocando a estufa pela gaveta. Foco, a questāo é a agulha e nāo o carretel, a linha borda nossa trajetória, o carretel conta nossos anos. O que estou tentando dizer com tudo isso, é que essa não é uma história simples, não é superficial e está longe de ser um desses dramas adolescentes. O que eu quero é um modo real de se mostrar o abstrato, por que não há nada mais abstrato que o real em si, e nada mais justo que seja transmitida toda a verdade.

Se eu continuar buscando o meio ideal de como começar essa história vão se passar horas sem se chegar á lugar nenhum, ou melhor vamos obter perpectivas diferentes de como se introduzir uma hist... Mas qual o ponto? Para mais dinamismo, abordemos o meio clássico de se introduzir, por lugar nenhum.

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