Capítulo 18

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Parte III

Meu marido estava ansioso, Benjamin avançava pelas vias no limite da velocidade. Por ser madrugada, não havia transito. Um relampado cortou o céu e eu imaginei o quando meu bebezinho poderia está assustada, Emmy tem medo de trovão e sempre que cai uma tempestade ela corre para a nossa cama. Agradeci aos céus por estarmos indo busca-la. Paramos em frente ao condomínio e tivemos que esperar a autorização do porteiro.

- Você não acha que esse porteiro é um pouco preguiçoso? - passou as mãos em seus cabelos e suspirou.

- Calma amor, ele já está vindo. - Ben também sabia que o pobre homem apenas estava fazendo o seu trabalho.

Em um condomínio de luxo as casas de alto padrões chama a atenção de quem vai passando, mas para nós só havia uma casa, que ficava no final da rua e todas as luzes ainda estavam acesas. Nossa pequena criança toda fofinha vestida em seu pijama de unicórnio combinando com suas pantufas, começou a pular e bater palminhas. Meu coração de mãe que baba em sua cria pulsava forte, mal esperei meu marido estacionar o carro e desci apressada. Lucy delicadamente segurou no braço de Emmy e a ajudou a descer os degraus.

- Maaamãe. - a melhor sensação do mundo é ter seu filho no conforto dos seus braços. Eu me abaixei e esperei pelo nosso abraço. Obrigada Willlan e Gianna por vocês me proporcionarem a fase mais linda da minha vida, a maternidade. -Mamãe.

- Ooow meu bebê, mamãe estava com tanta saudade. - a apertei em meus braços, eu a queria sentir que era real, que tudo aquilo que estou vivendo é real.

- Hey, papai não ganha abraços também? - Ben fez um bico parecido com o de Emmy.

- Papai - ela pediu colo a ele e meu marido se derreteu igual a um sorvete no deserto - Vamos pala nossa casa papai!

- Vamos meu amor.

Deixei os dois em sua bolha de amor e me voltei para nossa amiga Lucy que observava tudo com um sorriso no rosto.

- Desculpe ter ligado - eu neguei com a cabeça - Mas é uma situação que eu sei que você faria o mesmo. Sei o quanto somos importantes para os nossos filhos. Eu me sentiria mal sabendo que sua filha estava sentindo a falta dos pais e estaria triste em outro cômodo sem fazer nada.

- Você fez o certo lucy, eu estou feliz por você ter ligado.

- Lizze não ficara feliz em saber que sua melhor amiguinha não estará com ela amanhã, mas ela vai entender.

- Amor, vamos embora, está frio aqui fora e não vai demorar muito para cair uma tempestade. - olhei para os meus amores e acenei que já estava indo.

- Mais uma vez obrigada, diz para Lizze que depois marcamos para elas passarem o dia juntas na casa da vovó Dana, ela irá gostar da casa da minha sogra. Emmy ama a casa dos avós.

- Eu direi a ela.

Quando paramos na garagem do nosso prédio Emmy dormia em sua cadeirinha, era um crime perturbar o seu sono, mas era preciso. Ben acomodou em seu colo e eu peguei sua mochila de borboleta em cima do banco.

- Papai eu aonde? - me procurou com o olhar.

- Estamos chegando em nossa casa meu amor - ele beijou seus cabelos - Durma, papai cuida de você.

Ela abraçou o pescoço do pai e ficou passando sua mãozinha nos cabelos dele.

- Não vai dormir? - ela sacudiu sua cabeça negativamente.

- Quelo mamãe. - Emmy beijou o pai e se jogou em meu colo.

- Cuidado filha, assim você se machuca e machuca a mamãe também. - passei a bolsa dela para ele e acomodei meu bebezinho melhor.

Unidos Pelo Destino {CONCLUÍDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora