Capítulo 5

13K 832 27
                                    

  Amor não se conjuga no passado; ou se ama para sempre, ou nunca se amou verdadeiramente.  

Nikolail Vodkov 

Quando chegamos ao hospital já encontro meu tio no corredor do quarto ao celular, é visível está bem preocupado.

-Tio. - chamo ele que desliga rapidamente o celular. - Onde está minha mãe? O que aconteceu? 

-Sua mãe teve principio de infarto filho, ela estava se sentindo mal hoje só que sempre que perguntava ela desviava do assunto. - diz. - Devia ter trazido ela para o hospital antes disso, eu não gosto de pensar do que poderia ter acontecido... 

-Meu Deus! Ela está bem agora? - pergunto apreensivo. - Posso ver ela? 

-Sim pode, eu devia ter ligado para você antes só que preferi saber o estado real dela. - diz tocando meu ombro. - Eu não avisei Rodrigo, melhor não preocupar ele. 

-Ele vai ficar bravo se não contarem. - Debi fala ao meu lado. - Acho melhor ligarem pra ele... 

-Deborah tem razão tio, não vou esconder nada dele não. 

Eu pego meu celular e ligo para ele que atende irritado e depois de escutar o que tenho a falar, ele avisa que daqui a pouco está aqui no hospital. Eu vou ver minha mãe com Deborah, ao entrar no quarto penso que ela está dormindo mais me engano ela está acordada. 

-Mãe que susto a senhora nos deu. - beijo sua testa. - Está se sentindo melhor agora? 

-Oi filho, Debi. - sorri. - Graças ao Bóris e os médicos estou bem agora, preciso me alimentar melhor e fazer exercícios. Vocês estão com cara de quem não dormiu, onde estavam? - pergunta dona Kira. 

-Nós saímos mãe, ai fomos pra casa e ai o tio ligou... Não se preocupe conosco e sim a senhora, quero você bem. - toco sua mão. 

-Verdade sogrinha, se quiser podemos malhar juntas mesmo eu não gostando. - Deborah fala rindo. - O importante é você ficar bem para poder sair logo daqui. 

-Obrigada querida. - ela pega na mão da Deborah.

Depois de um tempo chega Rodrigo sozinho, ele vai até nossa mãe e beija seu rosto. 

-Não faz isso mais mãe, quase me mata de susto cheguei aqui em tempo recorde. - fala com preocupação. - Não posso te perder agora que te conheci. 

Eu me despeço dele e resolvo deixar eles sozinhos, Rodrigo e minha mãe estão criando laços ainda, laços esses que já tenho desde que eu nasci. Eu vou até a sala do médico para conversar com ele sobre minha mãe, ele explica o que aconteceu e o que ela tem que fazer a partir de agora. Ela vai ficar em observação durante o dia inteiro de hoje, é melhor assim. 

[...]

Durante o trajeto de volta para casa, eu noto um carro azul marinho me seguindo e como não sou bobo finjo não perceber. Eu olho de relance para o lado e Debi está dormindo com a cabeça encostada no banco, eu abro o porta luvas e vejo minha arma. 

Eu resolvo ir para outro lugar e ver se quem está me segundo me segui, e ele está seguindo. 

-Amor. - eu toco na sua perna e ela acorda assustada. - Senta direito aperta o cinto, vamos dar uma volta. - aviso sorrindo de lado. 

-Como assim? 

Eu não respondo e piso no acelerador e vejo que o carro faz o mesmo, eu entro numa rua e sem ele esperar eu breco fazendo ele me passar, ele acaba batendo num carro que estava estacionado logo a frente. 

Mafioso Possessivo - Livro BônusOnde histórias criam vida. Descubra agora