Alexia

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É engraçado pensar por que as coisas acontecem, e mais engraçado ainda pensar em como acontecem.

Eu acredito que tudo, exatamente TUDO, sem exceção, tem um um motivo, uma história, ou um significado oculto que nem todos conhecem.

É importante nos lembrarmos que a Terceira Lei de Newton afirma que, toda ação, tem uma reação.

O que poucos sabem é que nem sempre essa reação é instantânea. Pessoas no mundo inteiro sofrem consequências por atos que cometeram a anos e nem se lembram de o terem feito.

Uma borboleta, quando bate as asas aqui neste país, pode dar origem a um furacão do outro lado do planeta. O famoso efeito borboleta, que defende a hipótese de que os pequenos atos interferem em eventos incríveis e grandiosos.

Pequenas atitudes, podem ser o início de uma "grande sorte" ou tremenda "má sorte" como as pessoas gostam de chamar.
Por exemplo, suponhamos que eu perca determinada quantia de dinheiro em uma praça, e você a encontre.

Para mim é uma péssima notícia, mas para você é motivo de alegria.

Gosto de pensar que tudo tem um motivo para acontecer, que existe todo um contexto por trás de qualquer história, uma explicação lógica, ou não.

Não precisa conferir se está no livro certo leitor, você não se enganou. Aqui é Megan Granger com mais um capítulo de revelações interessantes.

Antes de darmos início a mais um bloco da história e interessante que saiba que eu sempre gostei de conhecer as duas faces da mesma moeda. É incrível como tudo pode ser apenas uma questão de perspectiva. Para você leitor que apenas observa esse livro, acompanhando, rindo e chorando comigo, sabe apenas o meu lado. Você é um telespectador da minha vida, tem ciência de poucas versões de toda a história, minha visão dos fatos predomina na maior parte do tempo, mas acho que seria bom se você entendesse que a mocinha dessa história, pode se tornar quase uma vilã se for vista por outro ângulo.

Ass: Megg
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Alexia on

Nos conhecíamos muito antes de ele chegar. Megan e eu éramos amigas, Melhores Amigas.

A dois anos atrás éramos tão parecidas fisicamente que alguns professores tinham dificuldade de discernir quem era quem. Nossa única diferença eram os dentes (eu usava aparelho na época) e os olhos, os meus eram verdes um pouco mais escuros do que são hoje, e eu ainda não sabia como dar um destaque para eles. Engraçado né.

Nossa amizade foi uma coisa quase instantânea. Éramos inseparáveis. Ela foi a pessoa em quem eu mais confiei, parecia ser a única que se esforçava e queria de verdade me enterder. Eu gostava disso, podia falar sobre qualquer assunto que ela me ouvia, qualquer merda que estivesse acontecendo na minha vida ela estava sempre disposta a ajudar como podia.

Poucos anos se passaram, mas ela mudou, mudou muito, assim como eu.

A diferença é que eu aceitei a evolução dela, enquanto a mesma parecia repudiar quem eu me tornei.

Shorts, maquiagem, academia para manter a forma, bolsas caras e roupas importadas, uns garotos, uns beijos. Nada que ela não pusesse tolerar se quisesse. Eu mudei por fora, mas ainda era a mesma por dentro.

Ela tentou aceitar isso a princípio, reclamava as vezes, mas eu vivia reclamamdo dela então não tinha importância, ela ia se acostumar, um dia, ia apoiar, ela sempre me apoiou. E eu queria acreditar que as coisas continuariam assim.

Mas depois um tempo parecia que a única coisa que importava para ela sobre mim era isso, qualquer coisa era culpa da minha aparência.

Não passei na prova "você deveria estudar ao invés de ficar indo para shoppings fazee compras toda hora".

Uma adolescente totalmente comumOnde histórias criam vida. Descubra agora