Capitulo 15

249 11 0
                                    

A habilidade que Justin tinha de ser bruto e gentil ao mesmo tempo me deixava fascinada. Enquanto ele se jogava em cima de mim e beijava meu pescoço, eu sentia todos os meus músculos se retesarem. Um arrepio passou pela minha nuca e chegou aos outros membros.  Justin acariciou meus seios e levou os lábios até eles. Senti minha respiração falhar.

– Senti tanta falta do seu corpo – ele disse, lambendo um dos meus mamilos.

 Arqueei minhas costas na cama e respondi com um gemido. Ah, sim. Eu havia sentido muita falta do corpo de Justin também, mas eu não conseguia dizer nada naquele momento. Ele já me tinha presa na sua rede e eu estava completamente vulnerável.

 Justin desceu os lábios pelo meu abdômen e parou no limite da calcinha. Eu me inclinei para poder observá-lo, mas ele estava parado me olhando. Seus olhos faiscavam de desejo e eu senti como se ele fosse capaz de fazer qualquer coisa comigo naquele momento. Voltei a ficar arrepiada só com o pensamento.

 Ele pareceu perceber minha reação ao seu olhar e abriu um sorriso malicioso. Mordi meu lábio inferior, já pronta para o que estava por vir. Justin puxou minha calcinha numa lentidão dolorosa e saiu da cama. Eu estava arfando, mas não conseguia entender o que exatamente ele queria fazer comigo. Sentei na cama e o procurei com os olhos, mas ele logo apareceu de volta, com uma camiseta nas mãos. Ele me empurrou para trás e me fez deitar na cama novamente. Justin se ajoelhou na cama e puxou meus dois braços, amarrando minhas mãos com a camiseta. O nó ficou apertado e eu arfei novamente, surpresa.

 Justin voltou para os pés da cama e puxou minhas coxas, levando meu corpo mais para baixo e para perto dele. Ele rasgou um pacote de camisinha com os dentes e colocou-a. Voltou a puxar minhas coxas e eu me aproximei dele, soltando um gemido. Antes que eu pudesse dizer mais nada, ele me penetrou violentamente. Levantei a cabeça.

– Oh, Justin! – gritei seu nome.

 Ele me segurava firmemente pelas coxas e me penetrava sem dó nem piedade. Minhas mãos continuavam amarradas pela camiseta e eu as mantinha em cima da cabeça. Eu queria tanto tocá-lo, fincar minhas unhas nele e ouvi-lo gemer de prazer, mas eu não podia. Meu corpo inteiro se remexia enquanto ele me penetrava e eu arqueava as costas, querendo mais e mais.

 Nossos olhares se encontraram e o tempo pareceu ficar mais lento. Justin ainda me segurava pelas coxas e me penetrava com uma força e velocidade impressionantes, mas assim que nos olhamos, era só eu e ele. Só nós dois naquele quarto sendo o que realmente éramos: nós. Havíamos brigado exatamente por culpa daquela pequena palavrinha, porque Justin dizia que não éramos um nós verdadeiro. Mas naquele momento, eu soube que éramos.

 Justin foi o primeiro a quebrar o contato visual. Ele deve ter feito a mesma reflexão que eu e percebido o quanto aquilo era perigoso. Naquele momento, perigo era o que eu mais queria. Mordi meu lábio inferior e abaixei a cabeça, sentindo como se as minhas pernas não conseguissem mais responder. Justin não parou seu movimento. Ele soltou uma das minhas coxas e deu um tapa no meu clitóris, o que me fez gritar novamente.

– Não pare – falei, quase gritando de novo.

 Ele me obedeceu e ainda aumentou o ritmo. Voltou a segurar minhas coxas com as duas mãos e aumentou a velocidade. Eu sentia como se pudesse chegar ao céu a qualquer minuto. Por que ele era tão gostoso? Por que o sexo era sempre tão gostoso? Aquele homem conseguia me fazer gemer e gritar como nenhum outro tinha feito. Eu sempre estava tão vulnerável perto dele, porque ele me tinha presa em uma rede de sexo, prazer e sedução.Sua rede. E aquilo praticamente tirava minha sanidade. Tudo o que eu sentia era prazer.

– Passe suas pernas pelo meu quadril – exigiu Justin, numa voz sufocada.

 Eu o obedeci e envolvi seu quadril com as pernas. Justin soltou minhas coxas e se inclinou na minha direção. Ele empurrou minhas mãos atadas até que elas tocassem o colchão. Seu quadril continuava indo de encontro ao meu, fazendo um barulho ensurdecer quando eles se chocavam. Justin continuou segurando meus braços acima de minha cabeça. Agora ele estava completamente em cima de mim, mas o peso de seu corpo não era desconfortável. Pelo contrário, eu fiquei ainda mais excitada quando meus mamilos tocaram seu peito.

O casamentoOnde histórias criam vida. Descubra agora